quinta-feira, 16 de junho de 2016

Por que o sofrimento pode ser uma bênção de Deus

    Porque o sofrimento pode ser uma bênção de Deus

Visando a salvação, o sofrimento, as tribulações são uma dádiva de Deus Pai:

“Por que vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente credes nele...”.  Filipenses, 1.29.

Segundo Jesus, vale a pena passar por tribulações, pois o prêmio é INEFÁVEL. Portanto, a Palavra de Deus nos revela que o sofrimento dos tementes a Deus É UMA GRAÇA, pois tem parte importante na SALVAÇÃO ETERNA:



“Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente credes nele...”.  Filipenses, 1.29.


Mas as dores dos sofrimentos não influenciam na Salvação dos descrentes:


“E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras.  Apocalipse 16:11

O Valor dos sofrimentos na busca da Salvação:

"Queres te salvar? Tome a tua cruz e me siga".  Jesus em Marcos 10:21.


“Seja esse homem entregue a Satanás, para mortificação do seu corpo, a fim de que sua alma  seja salva no dia do Senhor”.   Concessões do Senhor Deus, na Primeira Carta aos Coríntios,  5.5.

“Dentre esses se contam Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a, Satanás para serem castigados, afim de que não blasfemem mais”. 1 Timóteo, 1.20.

“Digo-vos: no Dia do Juízo, haverá mais rigor para Tiro e Sidom do que para vós outros”. Jesus, em Mateus 11.24, prometendo castigo maior quando o pecado for maior.

“Porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho.  Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?”.  Hebreus 12:6,7


Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente”.  2 coríntios 4:17


“Então, no Reino do Pai, os justos resplandecerão como o Sol”. Promessa de Jesus, em Mateus, 13.43. 

"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". Jesus, em João 16:33.


Jesus nunca pregou vitória material, como faz a maioria dos pastores evangélicos, mas a espiritual, quem necessariamente tem de passar por tribulações:

“Se queres me seguir, tome a tua cruz e me siga”.
“Andai pela Porta Estreita e pelo Caminho Apertado”.
“Se te tomarem tua capa, dê também a tua túnica”.
“Se te baterem na face esquerda, dê também para bater a esquerda”.
“Se te obrigarem a andar bastante, ande com ele o dobro”.


“De que vale ao homem ganhar o mundo todo se vier a perder a sua alma?”. Jesus Cristo.

Eu, Waldecy Antonio Simões, internauta ativo na propagação da Palavra de Deus, pertenço a uma das 398 congregações pelo mundo que santificam o sábado como o Dia do Senhor, portanto somos os remanescentes que não aceitaram a subserviência aos papas romanos de tantos erros, servos de Satanás. Siga o Link:

 http://gospel-semeadores-da.forumeiros.com/t12521-todas-as-igrejas-que-guardam-o-sabado. 

“Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo”. Romanos 9:27


 Evangelho, a Palavra Viva de Deus, nos exorta ao sofrimento na busca da Salvação na Eternidade.

Quem conhece, de fato, o Evangelho, sabe que sem tribulações não há salvação na eternidade. Por isso mesmo que Jesus afirmou que é quase impossível aos abastadas se salvarem, pois já tiveram a sua recompensa na Terra, enquanto vivos.  Preferiram a doce vida, o poder e prestígio que o dinheiro concede a viver os preceitos de Jesus, pois por esses as tribulações fazem parte ativa o Caminho Apertado e  a Porta Estreita por onde só podem passar os abnegados cristãos.



“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela”. Jesus, em Mateus 7:13

“E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida eterna, e poucos há que a encontrem”. Jesus, em Mateus 7:14

Jesus disse ao Jovem Rico que procurava informações sobre como se salvar:

Toma a cruz, e segue-me”.  Jesus, em Marcos 10:21

Em minhas peregrinações por todas as congregações evangélicas possíveis, presenciei que a maioria dos pastores evangélicos só prega o que o povo gosta de ouvir: a Vitória Material.

Quanto a isso, as provas mais notáveis são as pregações dos pastores da TV e, citando um só exemplo, o mais gritante, basta assistir aos cultos da ADBRAS, cujo pastor maior é o pastor Samuel Ferreira (altamente letrado) que também só prega o que o povo gosta de ouvir, pois em cada mensagem de vitória material (principalmente), os murmúrios de aprovação e os aplausos se repetem, se esquecendo ele e todos os demais pregadores que, para a Salvação na Eternidade, as tribulações terão de nos acompanhar. Não fosse assim, Jesus teria sido um incoerente, assim como Paulo e os demais apóstolos e evangelistas.

Até no evento Jovem Rico, ensinando a ele como se salvar, Jesus disse (e por tabela a nós outros):

Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me”.  Jesus, em Marcos 10:21



O Evangelho, a Palavra Viva de Deus, nos exorta ao sofrimento na busca da Salvação na Eternidade.


O apóstolo Paulo era intensamente amado pelo Senhor, no entanto,  viveu perseguido e atormentado após aceitar Jesus. Por que Isso?  Ora, se era amado pelo Senhor, ele o deveria ter protegido de toda tribulação. Mas não o fez exatamente para nos revelar a importância da tribulação, imprescindível para se alcançar o Reino Eterno de Deus Pai.

Quanto às tribulações, vamos aos perigos de Paulo, o campeão das tribulações.


O apóstolo Paulo, que falava e escrevia sob a orientação do Espírito Santo de Deus, ressalta o imenso valor das tribulações, dos sofrimentos, pois sem eles não há salvação. Lembremo-nos que também Jesus nos deixou esse exemplo para ser seguido.

“Queres te salvar? Tome a tua cruz e me siga”. Jesus, em Lucas 9:23.

“E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim”. Jesus, em Mateus 10:38

O apóstolo Paulo em 2 Coríntios:

“São ministros de Cristo? Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.

Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um.

Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo;

Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos;

Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez.

Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas.

Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu me não abrase?

Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza.

O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que é eternamente bendito, sabe que não minto.

Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas pôs guardas às portas da cidade dos damascenos, para me prenderem.

E fui descido num cesto por uma janela da muralha; e assim escapei das suas mãos”.  2 Coríntios 11:23 a 33.

“Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos”.  2 Coríntios 1:8

“...em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos;  Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez”.   O apóstolo Paulo, em 2 Coríntios 11:23-27.

"E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar".   2 Coríntios 12:7

Por curiosidade, o apóstolo Paulo não mencionou que foi mordido por uma serpente muito venenosa, pois matava em segundos. Atos 28:3

Há pouco tempo, recebi um E-mail de um homem, com a seguinte colocação:

"Irmão, estando eu numa grande tribulação, pois de tão grave, idéias estranhas já haviam passado pela minha mente, e hoje,  sozinho em casa, entrei na Internet e no google escrevi a palavra sofrimento e passei a abrir todas as páginas que continham essa palavra relacionada à religião. Por fim, encontrei um arquivo "Quando o sofrimento é uma bênção de Deus", no seu site e, interessado, passei a ler. Não consegui parar antes de ter lido todo o texto e ainda repeti e passei a entender o que acontecia comigo. Irmão você está de parabéns, pois tudo o que eu procurava encontrei nesse arquivo é tão maravilhoso e útil que digo sinceramente, que todo cristão tem de ler". 

“Então, no Reino do Pai, os justos resplandecerão como o Sol”.  Promessa de Jesus, em Mateus, 13.43. 

QUEM GOSTA DE SOFRIMENTO, DE DISSABORES? Creio que ninguém, nem eu, nem o apóstolo Paulo, pois reclamou ao Senhor Deus de um espinho em sua carne (sofrimento) mas pode crer, meu irmão, dependendo do seu caso e de sua situação espiritual, bem pode ser que um repentino sofrimento poderá ser a melhor coisa que acontece em sua vida, pois  por esse dissabor o Senhor poderá lhe apontar o Caminho para a Salvação na Eternidade. Pra que coisa melhor?

"E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar".   2 Coríntios 12:7

Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome”. Atos 9:15 -16

Acaso o apóstolo Paulo não se tornou o preferido do Espírito Santo de Deus, o maior e o mais produtivo que os demais apóstolos em termos de evangelização? Não nos deixou suas esplêndidas encíclicas?   Paulo converteu pagãos; ressuscitou mortos e até suas vestes que cobriam um doente esse era curado. No entanto, para sua alta santidade, Deus o fez passar pelo refinamento através do fogo, do sofrimento, pois além de sofrer bastante ainda foi decapitado pelos romanos.

Devemos nos lembrar que o apóstolo Paulo foi injuriado, espancado, surrado, chicoteado por cinco vezes com  chibatadas que lhe cortaram a carne; naufragou por três vezes; foi mordido por cobra venenosa; foi apedrejado a ponto de os seus algozes o julgarem morto; teve de fugir de perseguições e armadilhas mortais. Ainda por ocasião de sua conversão, caiu da montaria; ficou cego por três dias, sem comer nem beber. Quando Ananias reclamou ao Senhor contra Saulo, ele respondeu:

“E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome”. Atos 9:16  O Senhor Deus respondendo ao profeta Ananias a respeito do convertido Saulo.

No entanto, os tais pastores citados não pregam sobre a necessidade do sofrimento para a purificação do espírito, que é o que vale para quem visa a Salvação na Eternidade.

O apóstolo Paulo escreveu:

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus”.    2 Coríntios 1:3.

 O sofrimento, também no Antigo Testamento:

“Irei e voltarei para o meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a minha face; estando eles angustiados, cedo me buscarão, dizendo: Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará”. Oséias, 5.15.

“Entrai pela porta estreita,  porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição, e  numerosos  são os que por aí entram.  Estreita, porém, é a porta e apertado é o caminho da vida,  e  raros  são os que o encontram”.  A verdade de  Jesus,  em  Mateus  7.13 e 14.

A maioria dos pastores evangélicos do mundo inteiro, em suas pregações dizem apenas o que o povo gosta de ouvir, ou seja: mensagens de vitórias, mas não da Vitória Espiritual, a única que interessa, pois visa a Eternidade, mas da vitória material e isso lhes rendem murmúrios, palmas e até gritos de aprovação, mas não condiz com a Palavra Escrita que revela ser a Tribulação, os sofrimentos, as agruras, necessárias para a Salvação.



Jesus nunca pregou vitória material, como faz a maioria dos pastores evangélicos, mas a espiritual, quem necessariamente tem de passar por tribulações:

“Se queres me seguir, tome a tua cruz e me siga”.
“Andai pela Porta Estreita e pelo Caminho Apertado”.
“Se te tomarem tua capa, dê também a tua túnica”.
“Se te baterem na face esquerda, dê também para bater a esquerda”.
“Se te obrigarem a andar bastante, ande com ele o dobro”.
“De que vale ao homem ganhar o mundo todo se vier a perder a sua alma?”. Jesus Cristo.

Na Oração PAI NOSSO, Jesus colocou: SEJA FEITA A TUA VONTADE (Senhor).  Que Vontade é essa?  A primeira condição de fazer a Vontade de Deus é a guarda de seus 10 Mandamentos, pois se todos obedecessem a todas as leis do Decálogo, os seres humanos estariam a viver num mundo de sonhos:
 todos se respeitariam, não haveria criminosos, nem a necessidade de grades, de trancas, de polícia, de exércitos armados e de qualquer tipo de armas  e artefatos feitos para conflitos e guerras, o mundo seria muito mais saudável, não haveria pobres muito pobres, como também o Senhor Deus seria muito mais honrado e glorificado e, certamente, 
 a paz sobreviria sobre a Terra inteira.


E guardar os mandamentos de Deus já é uma grande dificuldade. Também é grande dificuldade realizar boas obras por amor ao semelhante, não dando esmolas, mas servindo-o como gostaríamos de ser servidos. Tanto como a guarda das 10 leis de Deus, as boas obras também fazem parte importantíssima para a salvação.


Quando o sofrimento pode ser uma bênção de Deus em sua vida?

·      Você está sofrendo uma grande tribulação em sua vida?
·      Está se defrontando com um grave problema, considerado insolúvel?
·      Padece de uma doença grave ou incurável?
·      Encontra-se angustiado, abandonado, rejeitado, deprimido ou sem rumo? 
·      Está acorrentado, encarcerado, massacrado, humilhado?
·      Está vivendo num rincão de extrema pobreza?
·      Tem problemas graves em sua família?

Primeiramente, segundo as Escrituras, posse lhe garantir que o grande problema tem solução, pois Jesus Cristo deixou aos seus uma grande promessa de poder, que pode até ressuscitar mortos. Antes de Jesus ser executado, reuniu-se com seus amigos que ali representavam também eu e você e lhes prometeu:

“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai”.   E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.

“Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.   Se me amais, guardai os meus mandamentos.  João 14:12-15

Veremos, aqui  que, dependendo de cada caso, por muitas vezes o Senhor Deus usa o sofrimento como um processo educativo. que também serve com alerta, visando a salvação do ser humano, que é o que mais importa, pois viabiliza a salvação na eternidade de sonhos.  É assim que ele chama os seus, alertando para que regressem ao seu Caminho e convida outros à salvação na Eternidade, o  que mais importa.

O sofrimento, por si só, não modifica o homem nem para o bem nem para o mal. O que modifica o homem são as atitudes dele perante o sofrimento. Se não tiver sabedoria, o sofrimento pode brutalizar a sua alma, como também, se tiver sabedoria, pode refinar o eu espírito, preparando-o para o encontro com o Criador.  Na maioria das vezes, quando o homem passa a sofrer, é quando procura o Criador com mais esmero, com mais fé, com mais votos, com mais devoção e esperança.  Esses são os valores espirituais que se pode obter num período de sofrimento.

O imenso valor do sofrimento, segundo as Escrituras:

“Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam”.  Tiago, 1.12.

“Por que vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente credes nele...”.  Filipenses, 1.29.

O imenso valor do sofrimento, segundo as Escrituras: Os que sofrem e não se rebelam contra o Senhor Deus serão consolados com um prêmio monumental, que de tão imenso são se pode medir, pois não se pode medir a eternidade:

“Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós”.  Romanos, 8.18.

“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado”.  Romanos, 3.15.

Abaixo mostraremos as tribulações pelas quais passou o apóstolo Paulo, ao que chamo "Os perigos de Paulo".

“Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados;  perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos”. 2 Coríntios 4.8 e 9.

A Palavra de Deus Escrita nos revela a importância do jejum, e a pratica do jejum também é um sacrifício:

“Por isso, agora - oráculo do Senhor--, voltais a mim de todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos de luto. Rasgai os vossos corações, e não as vossas vestes!”.    Cuidados  do Senhor, com seus filhos,  em Joel,  2.12. 

  Os apóstolos de Jesus que repetiram os seus milagres também jejuavam, mesmo após terem sido temperados pelo fogo do Santo Espírito:

“...Enquanto celebravam o culto ao Senhor depois de terem jejuado...”.
Preceitos da palavra,  em  Atos dos Apóstolos,    13.2.

O Senhor disse a Ananias a respeito de Paulo de Tarso, recém convertido:

“Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel,  pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome”.   Atos 9.16

Respondi-lhe: Meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, pois lavaram as suas vestimentas e as alvejaram no sangue do Cordeiro”.  Apocalipse, 7.14.

“Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará”. O fogo do sofrimento ainda em vida, segundo 1 Coríntios, 3.13.

“E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.  Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim.  Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte”.  2 Coríntios 12.9.

Abaixo, as Escrituras nos revelam que até os justos passam por tribulações, mas, diferente dos ímpios, não se desesperam, pois em sua fé e esperança, sabem que podem clamar a Deus na necessidade:

“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Salmo, 23.4.

Abaixo, o Criador nos revela que ele nos entregou uma Terra de sonhos, de felicidade duradoura, mas a ganância do homem a corrompeu.

“E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento. E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez. Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”. Gênesis, 1.31.


Abaixo, o Senhor nos revela que nos deu um paraíso para gerenciarmos, mas a ganância do homem corrompeu tudo, trazendo guerras, dores, mortes, doenças e outros malefícios gerenciados por Satanás.

“Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”. Gênesis, 2.15.

Satanás tem muito prazer em fazer sofrer a criatura, pois ela é filha do Criador. Como não tem como ferir a Deus, fere a sua criatura. Satanás é quem gerencia os prestígios mundanos, as glórias mundanas e as riquezas mundanas:

“Dar-te-ei todo este poder e glória desses reinos, porque me foram dados, e dou-os a quem quero”.  Satanás se aproveitando da fraqueza física de Jesus que já jejuava por 40 dias, tentando-o com riquezas materiais, em Lucas, 4.6, o que nos revela que é o próprio Satanás quem distribui riquezas e gerencia os ricos, quase todos.



Por isso mesmo Jesus afirmou que é quase impossível a um rico abastado se salvar.

Repetindo, muitas vezes Deus permite o sofrimento em nossa vida para que o busquemos, visando a salvação, que certamente é o que mais nos importa:

Irei e voltarei para o meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a minha face; estando eles angustiados, cedo me buscarão, dizendo: Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará”. Oséias, 5.15.

Já ouvi algumas vezes pessoas protestarem:

- Onde estava o anjo de  Deus que não protegeu seu servo fiel quando sofreu tal acidente?

- Onde estava o anjo de Deus que não protegeu o meu pastor que acabou levando um tiro?

- Onde estava Deus que permitiu que meu familiar fosse morto precocemente?

Mas o cristão nunca esteve livre de tribulações. Vejam:

Onde estava Deus que deixou Caim matar o justo Abel?

Onde estava o anjo de Deus quando João Batista, um inocente, foi decapitado?

Onde estava o anjo de Deus quando Simão Pedro foi crucificado?

Onde estava o anjo de Deus quando Paulo, o apóstolo foi apedrejado, chicoteado e decapitado?

Onde estava o anjo de Deus quando John Huss e outras centenas de milhares foram assados vivos nas fogueiras católicas de Satanás?

Onde estava Deus quando permitiu, nos seis séculos de terror,  que centenas de milhares de justos foram queimados vivos ou enforcados pelos "Sumos Pontífices", servos de Satanás?

Onde estava Deus quando os cristãos da Igreja Primitiva foram barbaramente torturados e executados pelo Império Romano?

Onde estava Deus quando aconteceram as guerras, as invasões e a grandes tragédias?

Onde estava Deus quando as Cruzadas Católicas invadiam as cidades e povoados, estupravam as mulheres e meninas, saqueavam, matavam e depois tocavam fogo em tudo?

Vamos responder aos questionamentos acima, com base na Palavra de Deus Escrita: 

Apesar de seu aparente silêncio, Deus está sempre no controle de tudo, mas permanece estático. Ou seja: ele não fica, a todo momento, a interferir nas coisas da Terra. Segundo seus desígnios, desde Noé ele prometeu não mais interferir nas coisas da Terra e por isso permanece estático. Para ativar o poder de Deus para nosso benefício são necessárias duas propriedades: A fé e a oração.

Estou sempre a comparar Deus a fios de alta tensão. Os fios de altíssima tensão estão lá no alto das grandes e altas torres. Parecem estáticos, mas carregam energia suficiente para movimentar grandes cidades. Carregam uma poderosa força, se bem que invisível como Deus, mas essa força não virá até nós com seus benefícios se não formos até ela buscando pelos fios elétricos a energia que movimenta tudo em nossos lares.  Assim é Deus. Ele, no alto, é invisível e Todo Poderoso, mas permanece estático: deixa a Natureza correr por si só de acordo com os parâmetros na Criação, assim como criou os homens e anjos criados com autonomia de procedimentos para escolherem o caminho que quiserem. Por isso, o Senhor Deus não virá até você se não tiver fé suficiente para ativar o poder dele, necessariamente nas preces, nas súplicas contidas na oração. Dessa forma o cristão pode interferir na Natureza, de acordo com suas necessidades, que pode ser a busca de um milagre para uma cura até impossível para a Ciência.

Há poucos anos, uma jovem caminhava de manhã pelas largas e espaçosas calçadas da Avenida Paulista, em São Paulo, dirigindo-se ao seu local de trabalho. Poucos metros antes de alcançar o edifício onde ela trabalhava, silenciosamente despencou das alturas de um prédio em construção um carrinho de concreto sobre a cabeça da jovem, matando-a instantaneamente. Nem sentiu a morte. Ora, estaria predestinado que aquela moça viria ao mundo para morrer de modo trágico às 8h45 em dia tal na calçada da Avenida Paulista?  Claro que não. Infelizmente ela estava no lugar errado e na hora errada.

Poderia alguém perguntar: “Ora, por que o Deus bom não adiantou ou atrasou um passo dela para que não morresse?”.  Acontece que Deus que a tudo criou, por seus próprios desígnios não pode ficar a interferir, a todo momento, nas ocorrências da Terra. Depois de Dilúvio, no episódio Noé, Deus havia prometido a si mesmo não mais interferir nas coisas da Terra. Quanto a isso, vejamos as opiniões de dois cientistas da NASA:

(...) Considerando que Deus criou o Universo e as leis que o regem, não será necessário pensar que ele tenha de intervir, também, em cada fase evolutiva, deixando as marcas para que o homem venha a descobri-las! Se assim fosse, haveria até uma contradição na atuação Criadora do Universo e das suas leis por parte de um Deus que teria de ir retificando a cada passo evolutivo o plano inicialmente por ele criado...  “O Estado de S. Paulo”,   na página A2, do dia 18 de outubro de 1994,  com o título  “A Criação, obra de Deus”,  assinado por dois cientistas da NASA e do INPQ:  Walter Gonzalez e Antônio R. Formággio. Veja o conteúdo  completo da reportagem inteira no meu blog abaixo:


Quanto a isso, vamos agora pensar: Como a Palavra de Deus Escrita, através da Nova Mensagem nos revela, por vezes, que ele não faz distinção de pessoas ou de raças, pois todos são iguais perante ele, se tivesse interferido atrasando ou adiantando um só passo daquela jovem na Avenida Paulista para que não morresse tragicamente, na sua perfeição e coerência ele teria de agir assim com todos os mortais.  Inicialmente teria de ter protegido Abel da ira de Caim, nas não o fez.

Então, mediante essa suposta proteção divina que teria de ser estendida a todos, você poderia viver perigosamente que nada lhe aconteceria. Se pudesse ser assim, da mesma maneira se tivesse tomado parte no episódio da moça na Avenida Paulista Deus também teria de nos proteger dos bandidos, da omissão humana, das tragédias, você jamais seria assaltado ou ferido, você poderia abusar da velocidade, até mesmo embriagar-se ao volante, um avião jamais cairia fazendo vítimas, da mesma forma um navio jamais afundaria com vítimas, um trem jamais descarrilaria com vítimas, não haveria acidentes com mortes envolvendo veículos motorizados, e nas guerras nenhum soldado morreria, pois Deus não permitiria fatalidades como essas e assim por diante. 

Por isso mesmo, por seus próprios desígnios, segundo as Escrituras, que atestam que TODOS SOMOS IGUAIS PERANTE DEUS, ELE não pôde intervir no caso daquela moça da Avenida Paulista ou  de Abel e Caim, pois  os rumos do mundo perderiam todo o sentido da autonomia de procedimentos,  o tal livre arbítrio, e a busca do Reino de Deus pelo qual Jesus afirmou que exige sacrifícios. Confira os detalhes em meu Blog:



Entendeu agora, irmão, porque Deus não pode ficar a intervir entre os seres humanos, criados com autonomia de procedimentos pelos quais podem escolher entre o bem ou o mal de acordo com as escolhas?

Mas não se esqueça que você pode buscar as bênçãos do Senhor a qualquer momento, seja sob o teto do templo, dentro da condução, no campo e até na prisão, se for o caso, com fé, com orações e até com jejuns.  Jesus nos alertou para o grande poder da oração acompanhada pelo jejum:

"E, repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele, e desde aquela hora o menino sarou.  Então os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram:   Por que não pudemos nós expulsá-lo?”.
“E Jesus lhes disse: Por causa de vossa incredulidade; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.  Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.”  Mateus 17:18-21

Da mesma forma, muitos dizem: “Que Deus bom é esse que permite tanta desgraça, tantas mortes de inocentes e crianças pela fome, pelo abandono? Acontece que Deus criou o Planeta Terra perfeito, também perfeitamente equilibrado, com rios límpidos, com maravilhosas florestas, com ar puríssimo, sem alergias, sem doenças e com terras férteis e chuvas regulares e bens suficientes para todos. Mas por diversas formas, o homem ganancioso apropriou-se das partes maiores do grande bolo terrestre e muitos ficaram sem nada. Outros sem temor a Deus invadiram e destruíram povos inteiros, fizeram dos rios esgotos a céu aberto; cortaram as melhores árvores das florestas, fizeram de áreas verdes desertos e secaram os mananciais, sujaram os mares, surgiram imensos desertos, as geleiras se derretem em decorrência de o homem estar a corromper a camada de ozônio e o ar das cidades ficou poluído.  E tudo isso gerou pestes e doenças antes não havidas.

A ganância, a soberba, a prepotência, a insensibilidade e impiedade alimentaram e ainda alimentam guerras de sangue que só trouxeram e ainda trazem dores, miséria, sofrimentos e mortes. Não foi Deus quem criou tudo isso, nem foi ele quem mandou os ditadores gastarem mais em armas que em alimentos, deixando os humildes à míngua como acontece ainda hoje, principalmente na Coréia do Norte, na Nigéria, no Sudão...

Não foi Deus quem ordenou aos grandes carniceiros, os ditos conquistadores, praticarem crimes contra a Humanidade, assim como Gengis Khan ─ o maior deles ─, Alexandre, Napoleão, Stálin, Lênin, Hitler, os promotores da Inquisição, os Cruzados gerenciados pelo papado romano, o morticínio dos imperadores romanos, antes deles o Nabucodonosor, os faraós, os árabes e outros a tomar, a  saquear e matar, e todos esses incidentes direta e indiretamente trouxeram mortes até hoje a bilhões de pessoas; trouxeram também fome, pestes, intensa miséria, a dor, a desolação e causaram mil ódios.  Então, isso prova que não é Deus o causador das dores antigas e atuais do mundo, mas sim o homem prepotente em sua imensa ganância predadora.

Conta a História que o carniceiro grego Alexandre chorou em seu palácio (coitadinho dele) porque percebeu que não havia mais reinos e terras para conquistar (massacrar).

Os entendidos afirmam que se os homens muito ricos doassem meio por cento de suas rendas, a miséria no mundo seria erradicada. Então, Deus ainda concede as chances de o homem, por si só, acertar seus próprios erros, pois deixou riquezas suficientes na Terra, por isso não venham me dizer que Deus é omisso, pois ele ainda concede, pela fé, o atributo pelo qual o crente pode interferir na Natureza sendo contemplado com os milagres cristãos das curas consideradas impossíveis e inexplicáveis para os cientistas.

O homem já nasce ansiando por Deus. O homem já nasce com a tendência de preencher um vazio dentro de si que só é completado quando acontece o seu encontro com Deus. Isso acontece até com os aborígines, com os índios ou com qualquer nativo. Todos eles, sem conhecer as Escrituras, buscam a Deus cada um ao seu modo.  

Se você quiser a proteção de Deus durante o dia, ative o poder dele a seu favor e a dos seus. Ore a ele toda manhã pedindo para que o proteja e a toda a sua família durante as 24 horas do dia e agradeça à noite. GLORIFIQUE AO SENHOR todos os dias E O AGRADEÇA. O agradecimento é sobremaneira importante.

Quanto a isso, o Mestre disse uma vez: “Curei da lepra dez, e só tu voltastes para agradecer. Onde estão os outros nove?”. Lucas 17:17. 

 “... Pela tarde vem o pranto, mas pela manhã, volta a alegria...”.

·      Você está sofrendo uma grande tribulação em sua vida?
·      Está  se defrontando com um grave problema?
·      Padece de uma doença grave ou incurável?
·      Encontra-se angustiado,  deprimido ou sem rumo? 
·      Está acorrentado, encarcerado, massacrado, humilhado?
·      Está vivendo num rincão de extrema pobreza?
·      Tem problemas graves em sua família?

·   Está num estado tão lastimável que não consegue vislumbrar nenhuma saída          plausível?

·      Você, ou alguém querido está em desgraça por causa de uma enfermidade,  de um  intolerável vício ou de uma nociva paixão? 
Por acaso, você já bateu, inutilmente, nas portas da macumbaria, do candomblé, do espiritismo de evocação de espíritos,  dos benzedores, dos ciganos, das cartas, dos búzios, dos tarôs, dos magos, dos gurús,  das edições de auto ajuda, dos “astrólogos”,  dos embusteiros em geral e, derrotado, já não acredita mais em solução para o seu problema?

·      Como se valem os pastores:você  está no fundo do poço, pois não há como descer mais?

Mas a sabedoria nos revela respostas bem diferentes das chamadas dos pastores progressistas da modernidade:

Por mais incrível que possa parecer, saiba que isso o mal o que agrava bem pode tratar-se de uma bênção de Deus dirigida, particularmente, a você?   Sabia que é assim que Deus fala com o pecador? É exatamente desse modo que o Senhor Deus sensibiliza e toca os corações endurecidos, ou dos que teimam em não procurá-lo ou em ignorá-lo.

Você pode tirar um monumental proveito da sua situação, e vencer ou nenhum proveito, e perder! Qualquer que seja o seu caso, a solução definitiva depende exclusivamente de você, caso contrário, poderá amargar essas suas presentes tribulações sem proveito algum!

“Seja esse homem entregue a Satanás para a mortificação do seu corpo, a fim de que sua alma seja salva no dia do Senhor”.   Concessões  do Senhor  Deus,  em I Coríntios,  5.5.

O apostolo Paulo roga sofrimentos a um ímpio, pois só assim poderá se arrepender e se salvar.

Irei e voltarei para o meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a minha face; estando eles angustiados, cedo me buscarão, dizendo: Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará”. Oséias, 5.15.

 “Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita todo aquele a quem recebe”.  Hebreus, 12.6.

“Ignoras que a bondade de Deus te convida ao sofrimento?”.  Romanos, 2.4.

Comparando: quando uma criança é levada pelos pais a um posto médico para que seja vacinada, digamos, a vacina tríplice, a criança não vai entender porque tem de ser ferida com aquela agulha que, para ela, aumenta de tamanho, mas os pais sabem que aquele filho tem de passar por aquela pequena dor, porque, se não tomar, poderá sofrer muito mais no futuro, vítima de uma doença mais grave que poderá levá-la a viver numa cadeira de rodas ou até à morte precoce. Assim Deus age para com os seres humanos, sua Criação.

Os que reclamam de problemas devem se lembrar de que Paulo foi o apóstolo mais amado de Deus, diariamente era iluminado pelo Espírito Santo de Deus, por isso mesmo, por todos os esforços que realizou em termos de evangelização e de bons exemplos, pois pode-se dizer que produziu mais frutos evangelizadores que todos outros apóstolos juntos, mas nem por isso viveu uma vida de felicidade material, pois foi a apóstolos que mais sofreu.

“Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo”.  Paulo, a Palavra, em I Coríntios, 15.10.

Outro dia, assisti a um filme onde se apresentava o apóstolo Paulo. Mas notei que a figura apresentada em nada se parecia com Paulo. Era um ator água com açúcar, bonzinho, tímido e por aí afora.

Mas Saulo, depois Paulo, foi escolhido por Deus por ter sido um guerreiro intrépido como poucos; inflexível nas decisões; talhado para o comando.. Também foi escolhido por Deus porquê, mesmo aprovando até o assassinato de Estêvão, PAULO, em seu coração, ACREDITAVA NO QUE FAZIA, tinha a certeza de que daquela forma servia a Deus tentando arrasar a Seita do Nazareno, e se mostrou corretíssimo e fiel ás suas tradições de seus pais, as israelitas.  Portanto, Paulo sempre foi um guerreiro autêntico e por isso foi escolhido por Deus para levar a evangelização a muitos povos, alguns tremendamente bravios, predicado não praticado pelos demais apóstolos. 


 Por isso, vi erro grave na argumentação daquele filme, pois teria de ter apresentado um homem deveras decidido, com porte de guerreiro.  O Senhor Deus o escolheu por ser ele autêntico, pois acreditava piamente no que fazia.


Paulo foi grande na evangelização dos povos porque não se intimidou em levar a Palavra de Deus aos mais ferozes homens da época, o que lhe causou grandes problemas, quase até mortais, mas mesmo assim, sendo ele gerenciado pelo Espírito Santo de Deus, não se livrou de toda a sorte de problemas materiais: sofreu os problemas da abstinência sexual; por cinco vezes foi chicoteado com 39 chibatadas; foi mordido por cobra venenosa; foi esbofeteado, surrado; passou fome; frio; nudez; esteve naufragado; foi muito perseguido e pelo Santo Nome do Senhor ofereceu-se à espada dos romanos. Morreu decapitado. Uma vez, reclamou para Deus de um problema que o incomodava, mas o Senhor lhe respondeu:

Minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Segunda aos Coríntios, 12.9.

“...as minhas perseguições e os meus sofrimentos, quais me aconteceram em Antioquia, Icônio e Listra, -- que variadas perseguições tenho suportado! De todas, entretanto, me livrou o Senhor. Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados.Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.  II Timóteo, 3, 11 a 17

“Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós”.  Jesus, em Mateus, 5.11 no Sermão do Monte.

Bem, falando em sofrimento, qualquer que seja o seu problema,  existe uma real solução ao seu alcance.  Assim como a dor física que é absolutamente necessária na vida - porque age como um alarme que protege o corpo contra danos -, por mais paradoxal que possa parecer, por mais difícil que seja aceitar, você verá a seguir que o seu problema é uma bênção de Deus.   Você pode não  saber,  pode não sentir,  mas o Senhor Deus o ama muito mais do que  possa imaginar  e, assim,  por sua sabedoria, é justamente pelo sofrimento, pela tribulação que ele o chama, porque quer salvá-lo! 

Você não é filho de Lúcifer, mas, sim, de Deus e, por isso, ele pretende livrá-lo do terror dos infernos. Dessa forma, se você passa por grave tribulação, saiba que isso faz parte de um plano divino elaborado para sua salvação, pois
 NADA É MAIS IMPORTANTE!. Mas como veremos, saiba que o Senhor Deus Pai lhe concede os meios de reverter qualquer situação maligna.

Deus não quer que alguém pereça; ao contrário, quer que todos se arrependam”. Promessas do Senhor em II Carta de Pedro, 2.9.

Deus não permite o mal na vida de alguém sem que haja um motivo benéfico.  Deus sabe que é muito melhor sofrer um pouco, ainda aqui na Terra, nesse ínfimo tempo, lapso fugaz, do que amargar terríveis tribulações, depois, na eternidade.  Tenhamos em conta que a eternidade é algo tão majestosamente monumental que não cabe nem em nossa imaginação.

A segunda hipótese, a da perdição, seria uma catástrofe de características nocivas gravíssimas e altamente inconcebível, pois aqui na Terra, os sofrimentos são regulados por Deus, na medida e no tempo certo, mas o futuro dos ímpios é assombrador, segundo as Escrituras. E é certo que não terão ninguém a recorrer. Por isso, a Palavra de Deus tanto nos alerta!

Pela imensa graça e bondade do Senhor Deus, nesta vida, por mais que sejamos injustiçados, podemos nos refugiar nele e em sua Grande Esperança, mas os ímpios que se regalam nesta vida não têm esperança e estão sujeitos à Segunda Morte, a pior delas. Por isso é necessário meditar muito sobre isso.  Sobretudo tenha em conta que a sua dor bem pode ser uma benfazeja manifestação do Senhor Deus para atraí-lo a ele, para salvá-lo do tremendo horror eterno. 

Se você, pecador sem Deus, vivesse agora uma felicidade material, as alegrias sedutoras, próprias do mundo, avançando pela Estrada larga e prazerosa de Satanás, não acharia necessário buscar o Rei do Universo conscientemente, assim como ocorre com a maioria dos abastados e acabaria sendo condenado às penas permanentes do inferno.  Os abastados e aqueles que gozam períodos com ausência de problemas materiais, que traz a sensação de felicidade, normalmente não se importam, realmente, com Deus, pois Deus ama aqueles se se colocam como DEPENDENTES DELE, assim como um pai de família ama quando seu filho se coloca como dependente dele.

“Ignoras que a bondade de Deus te convida à penitência?”.      Romanos, 2.5.

A AIDS é um castigo de Deus ao homem?  Deus não é o Senhor dos castigos. Mas Ele abre as portas a Satanás e aos seus comandados para que esses tragam aflições para que o homem não agrave a maldição futura. É preferível sofrer um pouco na Terra, pelos pecados cometidos, que ser obrigado a se colocar nas mãos dos demônios vingativos pela eternidade. É algo que, de tão horroroso, nem é possível imaginar. Por isso, na História do mundo sempre houve doenças que dizimaram populações inteiras ou provocaram muitas mortes: tuberculose, pestes negras, malárias, gripe espanhola, etc. etc, e hoje temos a AIDS, a ebola, a Zica Vírus...

Cuidado, o sofrimento que é válido para o ingresso na Glória de Deus, na eternidade de Luz é aquele sofrimento cristão.  Não vale o sofrimento provocado pelo uso das drogas, de vícios, principalmente os causados pelo tabaco e pela embriaguês e por aí afora....

O que nos revela 1 Coríntios a respeito da salvação do pecador pelo sofrimento?

“Em verdade, ainda que ausente em pessoa, já sentenciei, com se estivesse presente, que o autor de tal infâmia, seja, em Nome do Senhor Jesus, seja esse homem entregue a Satanás, para mortificação do seu corpo, a fim de que sua alma  seja salva no dia do Senhor”.  Concessões do Senhor Deus, na Primeira Carta aos Coríntios,  5.3 a 5.

No verso acima, Paulo, o santo homem, se referia a um pecador que para ser salvo na eternidade teria que passar por dissabores, por sofrimentos  enquanto vivo, aos cuidados do Adversário.  Ou não é Satanás que aborrece o homem? Basta ler Jô para ter certeza disso.

Também o Apocalipse nos revela que quem quer salvar-se tem de ter suas obras refinadas pelo fogo, isto é: pelo sofrimento ainda aqui na Terra, como está bem colocado em I Coríntios, 5.5:

“Aconselho-te de que compres ouro refinado pelo fogo, para te enriqueceres (espiritualmente)”.  Apocalipse, 3.18.

Apesar das exceções, quem se contamina com o HIV são os que se arriscam. Colocam a sua vida em risco ou até confiando numa fina película de borracha, que muitas vezes tem rasgado, principalmente se ficar ar na extremidade: a tal camisinha.   Não posso atirar um prato na parede que certamente vai se quebrar, porque estarei desrespeitando as regras da física. Da mesma forma, estarei desrespeitando as regras da segurança se eu pecar com parceiros ou parceiras, praticando sexo ou outras formas que há riscos de contaminação pelo HIV.

Se você vive, agora, qualquer atribulação, questione todos os seus procedimentos anteriores e os atuais, tendo por base os preceitos de Jesus no Evangelho. É possível que conclua que sua vida não esteve e não está, de fato, de acordo com os preceitos bíblicos e, assim, está desviado dos caminhos de Deus.Talvez tenha o coração endurecido, maldoso, insensível, rebelde, pecador, omisso, orgulhoso, arrogante e egoísta ou que esteja sendo comandado por outras formas do mal, por isso, por amor a você mesmo, Deus age por intermédio da dor, da miséria, da atribulação, da desgraça, da doença, das noites mal dormidas, da angústia, do desespero, do abandono e dos grilhões da prisão.   É assim que ele chama a sua atenção,  porque, geralmente, é exatamente na angústia que nos aproximamos do Senhor, com muito mais ênfase e aplicação! Tenha em conta que, por sua imensa bondade, Deus lhe lança uma bóia, para a sua restauração física e, principalmente, espiritual, do mesmo modo que se lança uma bóia a um náufrago.   Deus o ama, pois seu espírito foi criado por ele e para ele à sua imagem, e não quer perdê-lo para Satanás.

Muitas vezes, é na angústia que Deus nos traz a vitória. Fábula ou fato, contam que avia um homem, único sobrevivente de um naufrágio, que conseguiu guardar algumas coisas muito úteis do navio que naufragara.  Tinha muitos alimentos enlatados, cobertores, roupas, e diversas coisas que tornavam a sua vida menos triste naquela pequena ilha deserta. Mas um dia, por descuido seu, o barraco que construíra pegou fogo.  Queimou tudo. Desesperado ele lamentou: “Senhor, minha vida já é tão difícil, imagine agora, que perdi tudo, até as roupas do corpo e os objetos de caçar e pescar!  Não tenho mais nada!  O que será de mim, Senhor?. Vós me abandonaste?”.

Depois de chorar muito, extremamente cansado, dormiu ao relento. Uma hora depois acordou com o apito de um navio que fazia anos não via um.  Quando alguns tripulantes chegaram a ele, perguntou: “Mas como vocês souberam que eu estava nessa ilha deserta?”  “Ora -- respondeu um deles, -- vimos os seus sinais de fogo e fumaça”.

Saiba que na criação do homem, mediante sua inteligência e poder de raciocínio, foi colocado nele um sentimento natural do anseio por Deus. Há no mais íntimo do ser humano uma vontade constante da procura pelo Criador, mas como somos dotados por ele, também, com livre autonomia, tanto para o bem quanto para o mal, depende de cada um  aproveitar ou não a  boia da  salvação definitiva. 

Se nesse momento você amarga graves tribulações, tenha em conta que Deus o tem chamado desde há muito tempo, de várias formas e de muitos modos, mas como você não entendeu e não atendeu ao aceno divino, mesmo que possa não perceber, por falta de sabedoria, tendo em conta o aparente silêncio de Deus, por amor a você, neste momento ele atinge, pelo sofrimento, o ponto vital da convocação divina.

Tenha em conta, também, que se você aceitar a Jesus em seu coração, cada minuto de tribulação que tenha sido vivido por você se transformará em pontos importantes no dia da Justiça de Deus, mas se você rejeitar o chamado dele, terá sofrido inutilmente e, pior: sofrerá a segunda morte no Lago de Fogo!  Portanto, aceite o aceno de Deus.  Se nesta vida temos de obedecer, incondicionalmente, a uma ordem judicial, mesmo que isso signifique grandes prejuízos ou anos na prisão dos homens, imagine, então, como teremos de dar importância à vontade do Altíssimo. Se o Rei dos reis, o Senhor dos senhores o chama, para o seu bem e dos seus, atenda-o imediatamente.

Talvez esteja amargando tribulações por ser um cristão infiel, um cristão mais ou menos, ou seja, um cristão morno, um falso cristão, que ainda não assumiu, inteiramente, os preceitos de Jesus em seu coração. Conforme a Bíblia, Apocalipse, 3.15, esse estado de cristão enganador é pior do que o de um não convertido.  Por isso, deve abandonar completamente aqueles pontos negros e talvez até a omissão que afetam a sua comum união com Deus. Mediante sua consciência e capacidade de raciocínio, você sabe quais são as transgressões que o afastam de Deus. Para conferir isso, basta ler os Dez Mandamentos (Êxodo, 20). Até por amor a você próprio, na busca da Grande Promessa, converta-se de verdade aceitando a Jesus Cristo, o nosso futuro Juiz, e entregando a sua vida a ele. As maiores conversões aconteceram por ocasião de graves tribulações.

Muitas vezes Deus deixa o homem chegar ao fundo do poço, porque há alguns que só assim dobram os joelhos, procurando-o.  Uma grave tribulação derruba o homem arrogante e não temente a Deus, de tal forma que ele passa a reconsiderar a sua existência.  Na verdade, é aí que começa a adquirir a sabedoria espiritual.   Eis o que nos revela o Espírito de Deus:

A nossa presente tribulação, momentânea e ligeira, nos proporcionará, na eternidade,  glórias incomensuráveis”.  Preceitos do Senhor, em II Coríntios,  4.17.

Ainda nos tempos passados, o Senhor foi muito explícito mostrando que é exatamente pelo sofrimento que o homem tem de se aproximar dele, por isso, nesse caso, o sofrimento é, realmente, uma bênção de Deus:

Em Amós, está provado o conteúdo principal desse meu escrito.
 
Deus nos chama pelo sofrimento:

“Deixei-os com fome, mas não vos aproximastes de mim”.  Amós, 5.4.

 “Deixei-os sem chuva, mas não vos aproximastes de mim”.   Amós, 5.7.

“Exterminei vossos pastos e plantações, mas não vos aproximastes de mim”.  Amós, 5.9.

“Enviei pestes e guerras a vós, mas não vos aproximastes de mim”.  Amós, 5.10.

O homem sábio não questiona por que existe o sofrimento, mas sim, para que.

“O temor ao Senhor é o começo da Sabedoria”.  Livro dos Provérbios,  1.7.

Saulo (depois Paulo) era um injuriador, atroz perseguidor dos seguidores de Jesus e até cúmplice no assassinato do inocente Estêvão e, para que reconsiderasse a sua existência, teve de ser derrubado da montaria de oficial guerreiro, prostrado ao chão junto com o seu orgulho, com a sua arrogância, ferido e cego pela  luz de Deus.  Paulo permaneceu cego por bom tempo. Deus fechou os olhos de Saulo para que ele tivesse mais tempo para meditar.   Desse modo, em seu sofrimento, ele começou a adquirir a sabedoria.

Saulo, como nós, não chegou a conhecer a Jesus enquanto vivo. Saulo foi convertido ao cristianismo emergente pouco menos de dez anos depois que Jesus ressuscitou.  Filho de fariseus, Saulo, fiel defensor da tradição dos fariseus, odiava e perseguia ferozmente aqueles que procuravam seguir o caminho do Mestre, a Seita do Nazareno, mas quando foi lançado da montaria de oficial guerreiro e ficou cego - portanto, também, amargou tribulação -, passou a reconsiderar a sua existência e aceitou o chamado do Altíssimo.  Quando paulo fez de Jesus o único objetivo de sua vida,  deixou a condição de pecador e tornou-se um santo homem de Deus. Ao aceitar o chamado de Jesus, passou da condição de perseguidor a perseguido, de flagelador a flagelado, bastante flagelado (Ver Segunda Carta aos Coríntios, 11. 23 e seguintes), pois, a partir daí, dotado de grande sabedoria, passou a se importar muito pouco com seu corpo e extremamente mais com as coisas do céu. Tão grande foi a sua fé no Mestre, que passou a agir em nome dele e, tomando posse do poder que provém do Espírito Santo de Deus, até a mortos ressuscitou e por opção maior entregou-se voluntariamente à morte pela espada romana!

“Saulo, Saulo, por que me persegues?”.     
Chamado do Senhor, nos Atos dos Apóstolos, 9.5.

Assim, também, aconteceu com várias personalidades que chegaram a se tornar santos homens de Deus vivos. Pequenos homens do mundo, pecadores,  tornaram-se grandes após serem temperados no sofrimento, porque souberam reconhecer e aproveitar a chance de subir ao navio do Senhor, pela boia da salvação lançada por eles. Portanto, sabendo-se que o exemplo Paulo foi gravado nas Escrituras para que todos se beneficiem espiritualmente, aproxime-se do acolhedor navio do Pai, e aceite a boia que ele  lança  a você, agora!  Se você tem os olhos marejados de lágrimas de sofrimento, pare, não busque outras alternativas, mas arrependa-se de seus pecados, busque a Jesus Cristo e ele enxugará suas lágrimas. 

“A mim que outrora era blasfemo, perseguidor e injuriador, mas alcancei a misericórdia porque ainda não tinha recebido a fé e o fazia por ignorância”.    Conversão de Paulo, em I Timóteo, 1.13.

O preceito que mais aprecio no Antigo Testamente é esse, que nos mostra que Deus é realmente bom:

"Mas se o ímpio se converter de todos os pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e proceder com retidão e justiça, certamente viverá; não morrerá.De todas as transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela justiça que praticou viverá".
 Ezequiel, 18:21

O sofrimento, por si só, não modifica o homem nem para o bem nem para o mal. O que modifica o homem são as atitudes dele perante o sofrimento. Se não tiver sabedoria, o sofrimento pode brutalizar a sua alma, como também, se tiver sabedoria, pode refinar seu espírito, preparando-o para o encontro com o Criador.  Na maioria das vezes, quando o homem passa a sofrer, é quando procura o Criador com mais esmero, com mais fé, com mais votos, com mais devoção e esperança.  Esses são valores espirituais que se pode obter num período de sofrimento.

Em primeiro lugar, você deve ter em mente que tem de humilhar-se perante a extrema grandeza de Deus, do mesmo modo como se humilhou o  filho pródigo, descrito por Jesus na Parábola:  “Pai,  pequei contra o céu e contra ti...”. 

Lembre-se de que o pai não só perdoou aquele seu filho que preferira as paixões da Terra ao seu amor, mas também rejubilou-se, promovendo uma grande festa para o retorno dele, pois antes estava perdido!

“Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará”.
Comprometimento do Senhor Deus, em Tiago, 4.10.

Por que orgulho, arrogância e prepotência, se não somos nada?

Em seguida, você deve ter em conta que verdadeiramente errou para com o próximo e para com o Criador, mas que agora se arrepende de todo o seu coração de cada um de seus pecados que trouxeram o Demônio e, por consequência, o sofrimento. 

A Palavra de Deus revela que há festa no Céu quando um pecador se arrepende verdadeiramente:

"Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento".   Lucas 15:7

Pare agora, com sincera humildade, dobre os seus joelhos, invoque o Espírito Santo de Deus, converse com o Pai, lave a sua alma com Jesus. Não chore por seus sofrimentos ou pela angústia por que possa estar passando, mas, sim, chore por seus pecados, pois esses são as causas de seus presentes males.

Isole-se em lugares aonde não possa ser incomodado, desligue o telefone, ignore a campainha, faça uma pausa, não tenha pressa e medite profundamente sobre sua vida em relação ao Senhor. Nesse momento, esqueça-se completamente do mundo e de todos, em virtude da sua emergente espiritualidade porque esse momento é extremamente mais importante que todos os seus outros interesses juntos. Faça um meticuloso exame de consciência e procure analisar e avaliar seus principais erros do passado, tendo como fundamentos, os preceitos do Evangelho.

Se você deseja, agora, sair do campo da maldição e passar para o campo das bênçãos de Deus, em primeiro lugar, é importantíssimo que você pare de ter dó de si mesmo.  Faça um  voto  consciente,  determinado,  sincero e obstinado, de que jamais  voltará a cometer os erros que vinha cometendo.  Da mesma forma, faça votos que de agora em diante resistirá a qualquer tentação de Satanás na tentativa de investir contra o seu novo propósito, agora solenemente depositados aos pés do Senhor!  

Faça como o filho pródigo, descrito por Jesus na Parábola, que no momento de extrema humilhação e abandono tomou a iniciativa de procurar humildemente o seu pai e, assim, conseguiu desvencilhar-se das armadilhas cruéis do mundo, para ocupar um benéfico lugar no campo das bênçãos e do amor do pai. O Pai promoveu uma festa pela volta do filho. Por esta Parábola Jesus revelou como Deus Pai se comporta em relação aos que se rebelam e aos que se arrependem de seus erros.

      “Mas se o ímpio fizer penitência de todos os pecados que cometeu, se passar a guardar todos os meus preceitos e proceder com equidade e justiça, certamente viverá e não me lembrarei mais de nenhuma das iniquidades que praticou”.  O  perdão total do Senhor Deus, em Ezequiel, 18.21.

O Evangelho nos revela que o homem convertido tem de descartar o passado de pecados e passar a preocupar-se apenas com seu futuro cristão:

“Irmãos, quanto a mim, não julgo ter alcançado a perfeição, mas uma coisa eu faço: esqueço-me das coisas que ficaram para trás e vou avançando para as coisas que estão diante de mim”.  Filipenses, 2.13.

“Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro”. Isaías, 43.25.

O filho pródigo, que havia errado muito, também sofreu muito, se bem que arrependido mas ainda sem sabedoria, relutou em voltar para casa porque achou que se havia abandonado o seu pai e esbanjado a herança que recebera dele com os amigos do mundo e com as prostitutas, desonrado, julgou que seria rechaçado por ele.  Mas seu pai, surpreendentemente, ao invés de revanche estava a esperá-lo cheio de alegria, amor e perdão.  Com essa Parábola, Jesus quer lhe dizer que, a despeito de suas transgressões, o Pai o espera cheio de perdão e de amor! Vá ao encontro dele! É importante que faça desse momento uma divisão entre a velha vida, a da maldição, comandada por Satanás, e uma nova vida a ser vivida, a partir de agora, sob o campo das bênçãos do Senhor Deus Pai.

“Todo aquele que está em Jesus Cristo é uma nova criatura, passou o que era velho, eis que tudo se fez novo”.   Jesus o único exemplo,  em  II Coríntios,  5.17.

O mais importante é que você reconheça que errou, no entanto, agora se arrepende de seus pecados, com aquele arrependimento  sincero, que vem lá do seu interior, da divisão da alma e do corpo, dos recônditos da mente; que faz  que  passe a renegar e a amaldiçoar  todas as faltas cometidas por toda a sua vida;  que faz que lamente não poder voltar ao passado com a sabedoria que tem agora, para não mais repetir aqueles pecados.

“Por isso, agora - oráculo do Senhor -, voltai a mim de todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos de luto. Rasgai os vossos corações, e não as vossas vestes!”.  Cuidados do Senhor com seus filhos. O Senhor Deus nos exorta ao arrependimento. Joel,  2.12.  

Tenha em conta que o demônio está sempre ativo e fará tudo o que puder para não perder para Deus uma batalha cujo troféu importante é você, por isso, fique permanentemente em guarda.  Porém, se num momento de fraqueza reincidir em outro erro, a solução é recomeçar! Dê a volta por cima!  Amaldiçoe aquele momento e não aceite a derrota de modo algum e recomece a validar os seus votos.  Não aceite a permanência do pecado. Não permita que Satanás vença a Deus uma vez mais, criando pecado, agora por sua culpa.

Quando um agricultor semeia em uma área, certamente o mato também começará a crescer entre a plantação e, se o agricultor não extirpá-lo logo que surgir, tomará conta da roça, de tal forma que não será possível carpi-lo sem danificar a plantação. Se o mato voltar a crescer, terá de ser carpido novamente até a colheita final. Se você se propuser, decididamente, a lutar contra possíveis recaídas, elas se tornarão cada vez mais raras e, em certo momento, perceberá que nenhum agente do inferno conseguirá induzi-lo a qualquer outra transgressão. Nesse momento, já será detentor da revelação, do pleno avivamento espiritual, da sabedoria, passará a desfrutar da plena paz de Deus e o demônio se afastará de você, pois, conforme a Bíblia, ele procura principalmente os mais fracos de espírito para corromper.  

Você perceberá que, quanto mais se aproximar da intensa luz de Deus, tanto maior será o grau de sabedoria espiritual e quanto mais sabedoria adquirir, tanto mais procurará a perfeição.

Quando a sabedoria espiritual passar a existir em você, notará que o amor de Deus passa a ter descomunal importância em sua vida, o amará cada vez mais e o glorificará permanentemente por tê-lo brindado com a revelação maior, possível ao homem, e por tê-lo colocado entre os seus eleitos. Regozije-se em Deus, pois a sabedoria espiritual é o maior prêmio que um mortal pode obter, pois vale mais que possuir todas as riquezas materiais da Terra,  juntas!

 “Conheço as tuas obras. Eu pus diante de ti uma porta aberta que ninguém pode fechar porque, apesar de tua fraqueza, guardaste a minha palavra e não renegaste o meu nome”.   Promessa do Senhor, no Apocalipse,  3.8.

Se você recair em pecado, o que importa é recomeçar. Demonstre ao Senhor Deus que, mesmo na sua fragilidade humana, demonstra que o abandono não o atingiu, porque está lutando, tentando acertar, empenhando-se numa luta permanente para afastar o mal.

“Entretanto, aquele que perseverar até o fim será salvo”.  
Promessas de Jesus, em  Mateus,  24.13.

Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de Deus, se nela permaneceres; doutra sorte, também tu serás cortado”.  Romanos, 11.22.

Tenha em conta que nunca é tarde para começar ou para recomeçar! Deus jamais o abandonará à mercê de Satanás e de seus demônios se perceber o seu esforço para aproximar-se dele.  Deus, que conhece  os pensamentos mais secretos, vai apoiá-lo e lhe dará força espiritual se notar que luta para não recair em certos pecados, pois só ele conhece a fundo a aflição do aflito

Você não precisa ser santo para salvar-se, mas, para isso, é necessário esforçar-se, permanentemente, para santificar-se.  Se a morte o pegar entre um passo e outro, será um dos eleitos de Deus se, mesmo na sua natural debilidade humana, entre os seus tropeços, esteve sempre a lutar, com garra, com persistência, com ânimo, na tentativa de vencer o mal!

 “Voltai-vos a mim, e eu me voltarei para vós”.   Comprometimento do Senhor, em Malaquias,  3.7.

Segundo um conto judeu, um homem possuía um diamante sem par, sem falha alguma em seu interior, polido e belíssimo,  todavia, só não era perfeito porque num dos planos possuía uma pequena fenda. Isso diminuía a sua beleza e o seu valor.  O proprietário já havia consultado quase todos os ourives do reino, entretanto, todos diziam que se fosse lapidado aquela parte da superfície, o diamante perderia a geometria perfeita de seus contornos e, consequentemente, o seu valor diminuiria consideravelmente.  Contudo, determinado, continuou procurando uma solução até que um dia encontrou um velho ourives que lhe disse que poderia resolver o problema.  Dias depois, veio a entregar o diamante ao seu dono. Envolvido por um dos lados com um rico arranjo de metal precioso, o diamante com defeito foi transformado numa belíssima e singular joia!  Aquele sábio ourives havia utilizado a fenda para prender fortemente a armação ali!  A ranhura da joia, o defeito dela havia servido para embelezá-la e, consequentemente, para valorizá-la!

 Fica aí a grande lição:  espelhando-se neste conto, se você recair, tente tirar proveito dessa fraqueza. Esteja permanentemente atento para aprender com os seus erros. Tenha em conta uma permanente motivação para tentar extrair, das suas recaídas, lições que nortearão a sua vida. Nunca desista, nunca se entregue às transgressões. O que mais importa para Deus é a sua vontade de acertar, a sua permanente luta contra os anseios e os chamados mundanos. Se não conseguir vencer uma tentação e recair em pecado, questione-se sobre qual foi a causa de sua fraqueza e faça votos sinceros que da próxima vez não mais fraquejará naquele ponto e, assim,  lutando contra sua natural debilidade humana, acabará por encontrar o seu caminho na busca da perfeição. 

Faça dos seus erros degraus, nos quais pisará até alcançar Deus: “Está certo, caí dessa vez porque não estava deveras vigilante.  Agora que já conheço esse meu lado fraco, da próxima vez, estarei mais atento para não recair”. Se você estiver sempre atento, vencerá qualquer tentação e estará a gloriar-se:  “Venci você mais uma vez, maldito Satanás dos infernos!”.   O homem justo só tem como único e grande inimigo, o próprio Satã!  

“Não te afastes da minha estrada, nem para a direita, nem para a esquerda, e prosperarás em todos os teus empreendimentos!”. 
Comprometimento do Senhor em Josué,  1.7.

Na sua sabedoria, por seus desígnios insondáveis, o Criador não o fez tão perfeito quanto os anjos, mas, sim, humano e, como tal, vacilante, débil, inseguro e suscetível de perfeição, todavia, configurou-o com força própria, capaz de vencer todos os obstáculos, desde que faça vir à tona essa força e a utilize para superar quaisquer obstáculos. Portanto, nunca desanime e procure sempre recomeçar!

...Toma, portanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias maus e vos manter inabaláveis no cumprimento de vosso dever”.  
 Preceitos do Senhor Deus, em  Efésios,  6.13. 

O segredo para se obter o amor maior do Senhor é viver buscando-o a qualquer tempo:  no sucesso, na alegria, no fracasso, na fraqueza, na dúvida, principalmente após as recaídas a que estamos sujeitos por nossa natural debilidade.  Enfim, em qualquer situação,  devemos ficar atentos para nos manter numa permanente ação de religar-se com  Deus Pai, e esse nosso comprometimento com ele colocar-nos-á no campo de suas bênçãos!  Perante a eternidade, é só o que importa!

Digamos que antes, por muito tempo, você foi um homem de posse, sem problemas financeiros e desfrutava de boa saúde além de residir num belo lar com a sua família.  Tinha muitos amigos, vivia com honras, promovia festas e, seguindo a maioria,  aproveitava a vida como podia. Até tinha religião e sempre guardou, em casa, uma Bíblia bem visível, mas, na verdade, nunca se preocupou seriamente com os preceitos do Senhor nas Escrituras, porquanto, à sua maneira de ver, não havia maior necessidade. Assim, não tinha sabedoria para viver estreitamente comprometido com o Evangelho.  Então, um dia, de repente, como a história de Jó, ou mesmo paulatinamente, sem compreender o que estava acontecendo, viu desabar tudo o que construíra por anos.

Aos poucos, paulatinamente, você foi perdendo tudo o que tinha.  Acabou perdendo, também, a saúde e depois até a esposa. De próspero foi desabando até a condição de devedor. 

Generosas quantias de dinheiro haviam passado por suas mãos, que se bem gerenciadas poderia proporcionar-lhe maior estabilidade financeira, mas achando que sempre seria assim, gastou boa parte em atividades dispensáveis e até pecaminosas e agora, sem poupança, aquele dinheiro veio a fazer bastante  falta. 

Como não honrou o Senhor Deus por tudo o que lhe havia
concedido, ou seja, sua prosperidade material não caminhava paralelamente com a prosperidade espiritual, ele resolveu interferir na sua vida para o seu bem.  Portanto, por mais que se negue a aceitar, através do sofrimento o Senhor Deus manifestou-se, particularmente, a você. Ele também o ama, pois é a sua criação e, por isso, o sacode pelo sofrimento para que não amargue um mal muito maior, porque esse, além de medonho, jamais terá fim.  Reaja com sabedoria, termine com suas angústias e, para isso ser possível, deve aceitar a Jesus por sua própria vontade e escolha!  Por mais que pareça incompreensível, até paradoxal, por amor a você e aos seus, o Senhor Deus permitiu que o demônio  “gerenciasse”  a sua vida, tomando tudo o que antes possuía, até a saúde!   

Na sua sabedoria, o Criador viu que o apego aos seus bens ou ao seu modo de vida  estava levando-o aos abismos do inferno. Ele sabe que o seu tempo na Terra, se comparado com a eternidade, é insignificante como um vapor de água que sai da chaleira e, com dores, chama a sua atenção para que não desperdice o seu tempo brevíssimo e, bem por isso, extremamente precioso! Ele sabe que o seu caminho enfeitado pelo demônio da falsa felicidade o levaria ao precipício dos terrores eternos, extremamente mais graves e mais terríveis do que aquelas dores que você chora, agora, com tanta mágoa. Sem sabedoria espiritual, com dó de si mesmo, agora lamenta:   “Se eu tivesse agido daquele outro jeito, nada disso teria acontecido e eu hoje não estaria nessa lastimável situação, sem saúde, sem dinheiro, sem paz, sem a minha mulher, e ainda endividado”.

Você se engana. Nada poderia fazer para evitar o que, para você, teria sido uma tragédia porque, por mais que rejeite essa verdade, você  encontrava-se refém do demônio!   Nada poderia fazer contra a vontade do Altíssimo e, assim, exatamente pelo amor que lhe dedica, concede-lhe agora, não a desgraça, a maldição, mas na sua desdita a oportuna chance da bênção em alto grau. Mas só será alcançado pela graça de Deus se você dispuser-se a atender ao seu chamado, se em você surgir um rasgo de fé, de humildade, de sabedoria espiritual e de contrição. 

Você perdeu tudo, menos o seu orgulho, a sua arrogância e a sua sabedoria em lidar com as coisas do mundo. Você, inteligente, culto, experiente, conhecedor da vida,  por achar que sabe tudo e se orienta mais pelo visível, não aceita, de modo algum, e até se irrita quando alguém tenta interferir na sua desdita, tentando lhe mostrar a verdadeira solução, principalmente, porque um dos demônios de Satanás  está interferindo em sua vida impondo-lhe o seu domínio.  Vocifera quando alguém, por exclusivo amor por você,  se propõe a lhe falar de um tal Jesus Cristo, um tanto distante de você,  mas que pode mudar a sua vida e trazer-lhe a paz.  Se puder conquistá-la, essa será uma paz que jamais conheceu, porque nem pelo dinheiro que antes tinha, poderia adquiri-la.  A prova disso é que, de repente, todas as suas conquistas se evaporaram, quando, então, se viu no barco da aflição.

Jesus Cristo já havia dito no Sermão do Monte para ajuntarmos tesouros no Céu de Deus, pois tesouros na Terra as traças, as guerras e outros imprevistos consomem, e esse foi o s eu caso.

Por sua concepção humana quanto ao sentido de sobrevivência, ainda tenta lutar. Entretanto, jamais vencerá, porque está lutando sozinho, sem o poder de Deus para apoiá-lo e, nesse estado de espírito, estará reagindo inutilmente.   Você reclama que nada dá certo e que o ganha não rende, como se os seus bolsos fossem furados, mas deve saber que não rende porque não tem Deus para multiplicar os frutos dos seus esforços!

Debalde, você se debate nas águas em meio ao oceano tempestuoso da vida, e reluta em prostrar-se diante da glória do Senhor, em deixar de lado a soberba dobrando os joelhos e, por isso, não consegue atinar com a extrema utilidade da boia salvadora que ele lhe joga agora pelo sofrimento!  Esqueça-se de seu orgulho, do seu egocentrismo, porque enquanto essas vaidades terrenas persistirem em sua mente, funcionarão como uma espécie de barreira entre você e o poder de Deus,  pois em hipótese alguma ele ficará em comum união consigo enquanto não livrar-se da prepotência, pois ele, o Senhor ama quando nos colocamos como dependentes dele, e se o arrependimento que faz chorar não tomar conta de você, o demônio não será posto em fuga e as desditas serão progressivas. Dessa forma, a sua vida continuará a piorar e poderá tornar-se um inferno definitivo. Na sua atual insensatez, ainda com resquícios de orgulho pessoal mas com dó de si mesmo, irado pelas desditas, poderá até blasfemar contra o Criador e, com isso, temerariamente,  poderá rejeitar a sua mão estendida.

Na sua prisão mental, nem percebe que não perdeu tudo ainda porque detém o rico amor de Deus, pelo qual lhe dá agora uma real chance de redenção. Por seus desígnios o Senhor não pode se manifestar a seu favor de outra forma que não seja a presente. 

Embora possa não reconhecer, por mais absurdo e paradoxal que se apresente a situação, saiba que neste momento, ao sapientíssimo modo celeste, apesar do aparente silêncio de Deus, ele está agindo por você também! Mas, no seu embotamento mental que o faz dar mais valor às coisas do mundo, poderá recusar qualquer tentativa de ajuda espiritual de outros, seus irmãos, que se preocupam com a sua escuridão.  No seu estado de inconformismo, de amargura e com resquícios de orgulho, de prepotência, de ira, de rebeldia e obcecado pelas coisas do mundo, poderá não perceber que a sua desdita é um chamado do Altíssimo, e poderá não se importar com aquela boia da salvação que ele, particularmente, no presente lhe lança. Se assim acontecer, estará desperdiçando essa fenomenal chance dos céus oferecida, gratuitamente, por exclusivo amor do Criador a você!  

“Ignoras que a bondade de Deus te convida à penitência? Mas com a dureza de teu coração impertinente acumulas para ti uma herança de ira (que será a causa de tua perdição eterna)”.                 Advertência do Senhor em Romanos, 2.5.

Se pensarmos, profundamente, sobre o sofrimento na Terra, em relação à eternidade, chegaremos à conclusão de que deveríamos nos alegrar no sofrimento, pois esse é breve e habilita à eternidade feliz.

Enquanto você continuar se lamentando das incompreensíveis desgraças que  ocorrem na sua vida, com dó de você, a ponto de parecer que vieram para ficar;  enquanto continuar seguindo a maioria; enquanto não se desgarrar das coisas visíveis; enquanto atribuir a outros a culpa pelo seu estado, ao invés de meditar profundamente sobre os seus erros do passado; enquanto não rejeitar a sua arrogância, a prepotência, o seu orgulho; enquanto não retirar a máscara do seu semblante; enquanto não esvaziar o seu ego; enquanto não reconhecer a sua falta de sabedoria que permite entender a relação entre Deus e o homem e vice-versa; enquanto a simplicidade e a passividade não regerem os seus atos; enquanto não se lançar ao chão - “por escabelo a seus pés” -; enquanto não se arrepender daquelas ofensas ao Senhor e ao próximo;  enquanto não aceitar, plenamente, por vontade própria, a Jesus em sua vida, continuará vivendo essas atribulações, e poderá estendê-las, e em muito agravá-las, na eternidade!

“”Não habitará a minha casa aquele que procede com soberba”.  Grave advertência do Senhor, nos Salmos,  100.7 hebreu.   101.7 grego.

No dia em que você aceitar a Jesus em seu coração, incondicionalmente, fazendo a vontade do Pai,  obterá a fé em dose suficiente para que expulse o demônio do mal que atualmente comanda a sua vida e, por essa fé, reerguer-se-á totalmente e chegará a ponto de recuperar a saúde perdida, mesmo depois que venha - em nome de Jesus -  a lançar no lixo todos os medicamentos que estiver consumindo.  Como prêmio, passará a viver a plena paz de Deus, que ainda nem conhece, porque nunca a viveu.

É por isso que sempre tenho muito mais pena daqueles que, sem Deus, gozam de uma vida de extrema abastança, repleta de momentos alegres,  do que de um infeliz sofredor.  A esse, o Senhor está acenando, e só depende dele aproveitar a chance de tornar-se feliz na eternidade e até aqui na Terra, se quiser.

Como foi colocado antes, quando estudamos profundamente o Primeiro Testamento, de Abraão a  Malaquias,  notamos inconfundíveis indícios de que a mensagem maior de todos os livros é exatamente esta:

“Eis que vos envio meu Filho com uma boa notícia, Ele é o meu projeto maior para a vossa salvação. Escutai- o!   Esta é a minha vontade!”. 

Se você escutar Jesus e o aceitar como o único regente de sua vida, poderá recuperar a sua tão sonhada paz e nunca mais terá insônia.  Portanto, sem perda de tempo, humilhe-se perante o Senhor Deus. Arrependa-se de seus pecados. Ore com prostração. Faça conscientes votos de servidão ao Senhor e ele terminará com suas angústias e o conduzirá por caminhos felizes que levam a uma felicidade duradoura, aquela que os sábios de Deus buscam incessantemente e acabam por encontrá-la.

Você saberá que o arrependimento o invadiu, que já pertence inteiramente a Jesus, que já está agraciado com o alto avivamento espiritual, quando conseguir emocionar-se durante uma glorificação ao Senhor e quando, naturalmente, conseguir chorar ao lembrar-se, melancolicamente, dos pecados que cometeu. Você saberá que Deus já o perdoou quando conseguir comover-se ao ver o sofrimento de alguém que até então não havia conhecido, principalmente, quando notar que se importa mais com os outros do que consigo mesmo.  Daí em diante, já será um justo de Deus com direito à eternidade feliz!

“...E tais éreis alguns de vós (grandes pecadores), mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, e mediante o Espírito do nosso Deus”.
Revelações do Senhor Deus,  em  I Coríntios,  6.11

  Mesmo se tropeçar, não desanime, porque o mais importante é que continue a lutar, sem esmorecer, para que a palavra do Senhor Deus permaneça em você, e ele suprirá todas as suas necessidades materiais e espirituais além do que precisa.    Essa é explicitamente promessa é dele aos justos, e ele nunca falha!

“Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e todas as outras coisas vos serão dadas por acréscimo”.  Jesus, em  Mateus, 6.33

Se você tem consciência de que está numa idade corporal avançada e, por isso,  sabe que os seus dias na Terra estão chegando ao fim e, por esse motivo, chega a pensar que não há tempo para mudar, para arrepender-se, e que não há tempo para viver os preceitos de Jesus, engano seu.  Mesmo que tenha poucos momentos de vida ainda haverá tempo para o verdadeiro arrependimento, mesmo porque, se o seu corpo está definhando, o seu espírito não sofre os revezes da ação do tempo. Jesus deixou latente essa magnificente realidade, quando perdoou o malfeitor ao seu lado,  justamente na hora da morte dele.

 “Ainda hoje  estarás comigo no paraíso”.  A esse respeito, elaborei um blog:


Promessa viva de Jesus ao proscrito condenado, também crucificado ao seu lado que naquele momento reconheceu-o como um justo, como o filho de Deus, por certo se arrependeu e foi perdoado pela sua vida de crimes.  Graças ao seu arrependimento e humildade foi premiado com o porvir radioso, o céu de Deus,  na eternidade, no Grande Dia em que Jesus Voltar, quando os Portais do Reino de Deus serão abertos aos mortais!  

Nos últimos momentos de sua vida - justamente por ocasião do atroz sofrimento - aquele bandido judeu teve a sabedoria para aproveitar aquela chance única e derradeira que o Senhor Deus lhe concedia, pois lhe foi prometida a Eternidade Feliz.  

Mesmo com todas as evidências contra, como ali se apresentavam, pois Cristo mais parecia um criminoso barbaramente supliciado por seus crimes,  aquele homem reconheceu a divindade dele, apegou-se a ele, agarrou-se à boia da salvação espiritual e hoje, conforme Jesus, desfruta a eternidade na Morada de Deus ou dorme o sono dos justos, aguardando o dia do Juízo, quando então receberá o seu premio eterno. O outro malfeitor, ligado essencialmente às coisas da Terra e arrogante até na tribulação, passou pelo mesmo sofrimento sem tirar proveito algum, mas o primeiro tirou todo o proveito possível, pois atendeu, de pronto, ao chamado de Deus.

 Por esse exemplo dos céus, o Espírito Santo de Deus nos revela, também, que, quanto mais longo tenha sido o tempo de vida pecaminosa de alguém, tanto mais se torna grandiosa e importante a ação do arrependimento e a determinação de mudar. Por esse exemplo, o Criador nos mostra que, por ter aceitado a Jesus, embora o fizesse apenas naqueles instantes finais de sua vida, aquele criminoso recebeu o mesmo prêmio que receberia, mais tarde, qualquer dos discípulos de Jesus, que viriam a servi-lo, por décadas, aplicando-se na prática da Justiça de Deus, promovendo boas obras de caridade e evangelizando em tempo integral.

Podemos não entender, a ponto de julgar até injusta essa tese divina, contudo, a Palavra de Deus é bem clara e explicativa quanto a isso, pois assim está contida numa bela Parábola:

“Com efeito, o reino dos céus é semelhante a um agricultor que foi à praça bem cedo,  e contratou um grupo de operários por uma moeda por dia e, na mesma manhã, eles começaram a colher as uvas da sua vinha, e trabalharam por todo o dia.  Às nove horas da manhã, contratou outro grupo sem dizer o preço do dia de trabalho. Ao meio dia, fez o mesmo com outro grupo. Às cinco horas da tarde, quase noite, contratou outro grupo que trabalhou só uma hora, mas esse grupo, bem como os outros, recebeu por aquela única hora o mesmo valor, o mesmo prêmio pago ao grupo que trabalhou por todo o dia. Como o primeiro grupo reclamou da  “injustiça”, o patrão retrucou:     “Eu quero dar a este último tanto quanto prometi a ti, ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz?  Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?”.    (Parábola resumida)                 Lições de Jesus, em  Mateus,  20.1

Por mais grave que tenha sido o seu pecado será perdoado se o seu arrependimento for verdadeiro, se em você surgir a determinação de passar a viver um estreito comprometimento com os preceitos de Jesus.   Dessa forma, a partir desse momento,  estará fazendo parte do rebanho  das ovelhas escolhidas do Senhor. 

Mas ai de você, já ciente da palavra de Deus, se por apego a qualquer situação de pecado que lhe traz qualquer tipo de prazer corporal, tentar protelar esse encontro com ele ou tentar enganar a si mesmo por falta de determinação e convicção. A Deus não se pode enganar! Se hoje está ciente de que está vivo, o amanhã você não conhece!   Isso é altamente temerário, pois é notório que a morte pode surpreendê-lo entre um passo e outro, hoje ou amanhã,      por isso, em virtude da eternidade, não vale a pena se arriscar perigosamente por coisas menores, até insignificantes.

“Lembra-te de como recebeste a doutrina.  Observa-a, arrepende-te e faças penitência.   Se não vigiares, virei  a ti como um ladrão, e não saberás a que horas te surpreenderei”.  Advertência  do Senhor,  em  Apocalipse, 3.3.     Sabemos que o ladrão não marca hora.    Ataca quando menos se espera.

O arrependimento salva. O Criador havia resolvido destruir completamente a cidade de Nínive com todos os seus habitantes e, para conceder uma chance a eles, enviou Jonas, mesmo sendo um profeta de atitudes polêmicas:

 “Assírios, arrependei-vos de vossos pecados, pois daqui a quarenta dias Nínive será destruída!”.      Jonas,  proferindo o oráculo do Senhor, ao percorrer as ruas da cidade. Livro de Jonas, 3.4.  

Os assírios eram homens extremamente impiedosos e violentos, mas creram nas terríveis profecias de Jonas, se arrependeram, e o Senhor poupou-os.  

Diante de tal atitude, vendo como renunciavam aos seus maus caminhos, Deus arrependeu-se do mal que havia lhes reservado e não o executou!”. Livro de Jonas, 3.10.   Por sinal, Nínive durou, ainda 200 anos.

Ao ressuscitar, evento glorioso, muito mais importante do que possamos imaginar, mas mesmo assim bem menor que a altíssima importância de sua Morte, pois por ela REDIMIU A HUMANIDADE, Jesus Cristo se revelou, primeiramente, a uma ex-pecadora, ex-meretriz, Maria Madalena, uma ovelha perdida que ele converteu. Como bom filho, Jesus poderia ter aparecido, primeiro, à virtuosa Maria, sua mãe, ou a um de seus fiéis discípulos, seus amigos de todos os dias que continuariam a sua obra, mas para legar­-nos o exemplo da importância que o Senhor dedica ao pecador que se arrepende verdadeiramente, ao ressurgir dos mortos, Jesus se revelou a Maria Magdala ou Madalena.  O verdadeiro arrependimento lava a alma,  purifica o espírito  e  nos aproxima do Senhor.

“Cantai sua glória, dai graças ao seu santo nome. Porque sua indignação dura  apenas  um  momento, enquanto a sua benevolência  é  para  toda  a  vida.  Pela tarde,  vem o pranto, mas, pela manhã,   volta  a alegria”.   Maravilhas do Senhor Deus, nos Salmos,   29.5 grego  e  30 hebreu.  

Mas, cuidado:  remorso não é arrependimento. Em Lucas, 27.3, há um claro exemplo disso:    Judas, vendo Jesus condenado, tomado de remorsos ...suicidou-se.

Pedro, também, na sua fraqueza, de certo modo, traiu a Jesus, mas depois chorou de arrependimento. Mais tarde, ao receber o Espírito Santo, realizou os mesmos milagres que seu Mestre, ao passo que Judas Iscariotes se arrependeu da forma errada por ter entregado a Jesus por dinheiro ou por convicções políticas. Por isso, continuou nas trevas do remorso e pelas trevas se enforcou.

Falando em remorso, havia um homem jovem que tinha o costume de dirigir o seu carro de modo agressivo e veloz. A sua família confiava cegamente nele porque, sem entender, o achava um hábil motorista, como de fato era.  

Sem problemas financeiros, num belo dia, resolveram viajar de automóvel, e todos se sentiam seguros, sob sua responsabilidade. Seus dois filhos, pequenos, que viam nele um herói, sentados no banco traseiro do carro, sentiam-se felizes e perfeitamente à vontade, porque estavam sob a guarda dele. 

 Ele até tentou conter os seus ímpetos de tigre ao volante, mas acostumado a ultrapassar os limites da prudência, e guiando numa velocidade muito acima da permitida esqueceu-se, ou não levou em conta, de que a segurança daquele percurso veloz não dependia apenas da sua comprovada habilidade, mas dependia, também, e em muito, da habilidade e da atenção dos outros ao volante.  Justamente por isso, em consequência de uma manobra súbita de um desatencioso à frente, desgovernou-se e capotou violentamente o seu carro. 

Nesse acidente morreram sua mulher e um dos filhos e o outro ficou paralítico.

 Seu remorso havia começado no momento em que acordou no leito do hospital  e, a partir daí, a sua infeliz vida foi tomada pela dor, pelo intenso desespero e a compunção passou a corroer a sua pobre existência a níveis torturantes. Quando acordou, começou a viver um pesadelo que só acabaria em seu funeral.  Não se conformava com o fato de que apenas num momento, o fio da vida e da morte, havia destruído o seu lar e tudo o que construíra até ali. Passava todo o tempo maldizendo a si próprio e sua figura o fazia parecer 10 anos mais velho.

Ele lamentava, frequentemente, por ter agido tão sem sabedoria, até levianamente pois, se julgando exímio motorista, deu mais importância à vazão do seu ego que à prudência absolutamente necessária para conduzir a sua  família. 

A presença do seu filho imóvel sobre a cadeira de rodas provocava constantes e dolorosas recordações daquele momento trágico. Ah! Se pudesse voltar ao passado, ao momento do início da viagem fatal, viajaria com muito mais prudência, pensava constantemente.  Mas, como nesse caso não é possível ter uma nova chance, inconsolável, a cada momento, o atormentava a lembrança dos seus dois filhos, alegres e sorridentes, que aproveitavam, felizes, a viagem.  Não se resignava, de jeito nenhum, que apenas num momento impensado tragicamente destruíra o seu lar e tudo o que ele representava.

No seu inconformismo não conseguia atinar que a tragédia não aconteceu por mera casualidade, mas havia sido consequência da imprudência e do abuso com que vinha guiando fazia muitos anos.  

Além de perder um bom emprego, ainda arranjara sérias complicações com a justiça dos homens.  Por isso, tal como Judas, um impiedoso sentimento de remorso o estava levando a níveis torturantes, a ponto de pensar constantemente em suicídio e, tal como o fraco, já sem lágrimas para chorar, como a querer castigar-se, acabou por buscar consolo na bebida. O álcool acabou por agravar, em muito, a sua degradação física e moral.

Mas, para o Criador, esse tipo de arrependimento não tem valor. O remorso, inconformismo e lamento, cujos malefícios levam à doença do alcoolismo, às drogas e até ao suicídio, não representam propriamente arrependimento.

  Esse homem poderia ter encontrado a paz se tivesse buscado o perdão de Deus, diretamente com ele, numa nova vida voltada mais para o espiritual.  Pelo espiritual,  arrepender-se-ia verdadeiramente do mal que produziu, mas conservar-se-ia sóbrio para poder dedicar-se inteiramente ao seu filho paralítico e  ainda encontraria tempo para outras obras de Deus e, por certo, encontraria a paz que não havia encontrado nem na bebida, é claro.   

Por causa do grave pecado de Davi e Besabá — o segundo rei hebreu da história de Israel —, o Senhor tirou-lhe o filho, mas ao invés de remoer-se em pensamentos nocivos que levam à degradação moral, Davi arrependeu-se profundamente, humilhou-se, mesmo sendo rei, vestiu-se de saco  e passou a escrever Salmos de glorificação ao Senhor e, por isso, foi altamente recompensado.   Por buscar a luz, Davi foi reintegrado ao campo das bênçãos do Senhor Deus. Não pecou mais, ganhou outro filho, Salomão, e a confirmação da promessa divina, pela qual de sua prole  nasceria o Messias.

“Senhor, aspergi-me com um ramo de hissope, e ficarei puro, lavai-me Senhor e ficarei branco como a neve”.    
Lamentações de Davi, nos Salmos,   50.9  grego,   51  hebreu. 

Sejam quais forem as transgressões dos preceitos de Deus em seu passado, ele será sepultado se você viver o seu presente e futuro inteiramente comprometido com o Senhor, permanentemente atento para melhorar, cada vez mais, a prática dos preceitos bíblicos.  Uma boa maneira de fiscalizar-se, diariamente, é usar o espelho. Olhe frequentemente para a sua própria imagem, para os seus olhos, e procure perscrutar além do que a figura mostra. Num meticuloso exame de consciência  procure avaliar as ações praticadas naquele dia pelo protagonista de seu reflexo:
   
“Veja lá, meu sósia, ontem você agiu errado naquele assunto, mas hoje não vai errar mais, de jeito nenhum.   Essa vida é muito breve, então, em nome da sua eternidade, permaneça atento!”.

Portanto, tendo em conta você mesmo que o seu atual estado de sofrimento significa uma bênção do Senhor Deus, dirigida particularmente a você,  para proporcionar-lhe a chance de enriquecimento do seu espírito, é certo que se o Senhor Deus não houvesse agido assim e, se continuasse a viver uma aparente situação estável, cômoda,  próspera é provável que não se importaria em procurá-lo da forma conveniente, ou seja, profundamente, de coração.

 Se você tivesse sabedoria espiritual para arrepender-se, antes da tribulação consolidar-se, pela graça do Senhor, certamente as teria evitado, mas agora, é sumamente necessário que aproveite essa sagrada chance que ele lhe proporciona.  Volte-se a Deus Pai!  Se não reconhecer e não atender a esse chamado do Senhor,  os sofrimentos e as desgraças poderão se repetir em estados cada vez mais agravados, proximamente ou ao longo do tempo.  Como disse Pastorino:
 “Se você está sofrendo é porque está colhendo os frutos amargos das sementes que plantou no passado”.

“Aquele que semeia em profusão, em profusão ceifará.    Afirmações do Espírito Santo de Deus, em II Coríntios,  10.6,  que vale tanto para o bem, quanto para o mal.  

Em qualquer hipótese,  não se lamente consigo mesmo e de modo algum se queixe a outros por uma desdita pela qual possa estar passando, porque o lamento é sinal de fraqueza.

“Arrependei-vos, pois o reino dos céus está próximo”.
Advertência de Jesus, em  Mateus, 4.17

 Quanto mais você se lamentar,  tanto mais o mal se consolidará porque o demônio gosta dos fracos, pois esses não lhes opõem resistência. Portanto, mesmo na desventura ou na dor, mantenha a serenidade e um semblante tranquilo,  com o interior confiante daqueles que têm fé, mostrando que agora, com Deus no coração, você é mais forte do que qualquer mal dos infernos. Entretanto, se estiver de bem com Deus, se aceitou Jesus, ou seja, se é praticante do real sentimento cristão, em hipótese alguma aceite o mal. Renegue a doença, a  dor  ou qualquer adversidade, porque, renegando o mal, estará renegando o próprio demônio.

Apesar de seu aparente silêncio, Deus está sempre no controle de tudo, mas permanece estático. Ou seja: ele não fica a todo momento a interferir nas coisas da Terra. Segundo seus desígnios, desde Noé ele prometeu não mais interferir nas coisas da Terra e por isso permanece estático. Para ativar o poder de Deus para nosso benefício são necessárias duas propriedades: A fé e a oração.

Estou sempre a comparar Deus a fios de alta tensão. Os fios de altíssima tensão estão lá no alto das grandes e altas torres. Parecem estáticos, mas carregam energia suficiente para movimentar grandes cidades. Carregam uma poderosa força, se bem que invisível, mas essa força não virá até nós com seus benefícios se não formos até ela buscando pelos fios elétricos a energia que movimenta tudo em nossos lares.  Assim é Deus. Ele, no alto, é invisível e Todo Poderoso, mas permanece estático: deixa a Natureza correr por si só de acordo com os parâmetros na Criação, e com homens e anjos criados com autonomia de procedimentos. Ele não vem até você se não tiver fé suficiente para ativar o poder dele, necessariamente nas preces, nas súplicas contidas na oração.

Se você quiser a proteção de Deus durante o dia, ative o poder dele a seu favor e a dos seus. Ore a ele toda manhã pedindo para que o proteja e a toda a sua família durante as 24 horas do dia e agradeça à noite. O agradecimento é sobremaneira importante. Quanto a isso, o Mestre disse uma vez: “Curei da lepra dez, e só tu voltastes para agradecer. Onde estão os outros nove?”. Lucas 17:17. 

Com fé, determine a  expulsão do mal - que não é nada mais que  eu tomar posse da fé  -  não aceite a tribulação de modo algum.  porque o mal não é obra do Senhor Deus e, não sendo dele, não pode ser coisa boa. Se o Senhor permitiu que Satanás agisse, atribulando-o agora, para seu bem, se for o caso de reincidir em pecados, também deixou claro que no momento em que verdadeiramente se arrepender e crer no poder de Deus passará a ter autoridade sobre todos os diabos e, certamente poderá expulsá-los junto com seus males. Essa autoridade foi legada por Jesus Cristo a todos os que crerem, realmente, nisso, portanto, não aceite a derrota de modo algum.  Você, como corpo-espírito templo de Deus, é maior do que qualquer demônio.  O seu corpo,  templo de Deus, conforme a mensagem dele, não pode ser palco permanente de atos de amarguras, de angústias, de dores ou de grandes tribulações!  

Se, a qualquer tempo,  qualquer situação de desânimo sobrevier,  anime-se, reaja e, quando perceber que nada mais pode fazer para resolver um impasse, entregue tudo ao Senhor Deus Pai, deixe tudo por conta dele e partir daí  passe a aceitar como tudo resolvido.  Isso é fé, e somente pela fé virá a definitiva solução!  Deus premia todo aquele que tem fé incondicional nele!

“O Senhor livra os cativos, o Senhor abre os olhos dos cegos, o Senhor ergue os abatidos...”.  Promessas do Senhor, nos Salmos, 145.7  grego,   146 hebreu. 

Agora, Graças a Deus, sinceramente arrependido de sua vida passada, ponha uma pedra sobre o tempo que já passou e aceite a proteção do Senhor Deus Pai.  Não fique remoendo compunções pelos erros cometidos no passado.  Sinta-se um vencedor que soube acertar a tempo, siga em frente e esqueça os remorsos.    Como homem novo vale muito mais esquecer e compensar os erros anteriores, realizando obras de  amor ao próximo, tal como tirar alguém do mau caminho, do que se lamentar ou remoer-se em remorsos.  Isso vai mudar, para melhor, a sua vida!

Caim, também, estava muito abatido porque não desfrutava da proteção do Senhor,  diferente de seu irmão Abel e, por isso, o inconformismo e a inveja o prejudicavam.  Contudo, querendo salvá-lo desses atributos demoníacos, o Senhor alertou-o pessoalmente  sobre a importância da prática do bem para propiciar a bênção:

 “Por que estás irado? Por que está abatido o teu semblante?  Se praticares o bem, sem dúvida alguma, poderás reabilitar-te, mas se procederes o mal, o pecado (o demônio) estará  à tua porta, espreitando-te; mas tu deverás dominá-lo”. Primeira advertência do Senhor, dirigido a Caim, filho de Adão e Eva, em Gênesis,  4.6    (que infelizmente não foi acatada). 

     Portanto, desde o início do mundo, as obras espirituais do justo eram vistas de modo hostil pelo injusto e pelo invejoso.

Não guarde rancores nem ressentimentos de modo algum por quem quer que seja, nem tampouco ódios de ninguém, embora atos absurdamente maldosos possam ter sido praticados contra você ou contra os seus,  porque, se alimentar o fogo do ódio, da ira,  esses predadores se voltarão contra você.  Odiar alguém é como atirar um punhal contra esse, cuja arma no meio do caminho voltar-se-á  contra o atirador, ferindo-o. O alvo nada sentirá, todavia, o atirador ficará com sequelas permanentes, corroído por dentro, embora possa não se dar conta da causa disso. 

Conforme Cristo, em Mateus 6.14, evite clamar por justiça, nem pragueje para a condenação de quem quer seja, não importa qual tenha sido o crime dele, mesmo que por causa dessa agressão uma gravíssima e irreparável lesão tenha sido praticada contra você ou contra os seus. Em nome do Perdão que Salva, não clame pela justiça dos homens, mesmo com a possível agravante de o criminoso não ter sido condenado pela justiça dos homens - mesmo porque, a justiça, absolutamente certa e correta, executar-se-á conforme os desígnios de Deus.  E tenha em conta que, pela Justiça de Deus, aquele ímpio arrogante que hoje ri e debocha, de alguma forma,  demore ou não, vai chorar rios de lágrimas se não se arrepender a tempo, e isso é muito difícil de ocorrer. . Por amor ao inimigo, como prega o Evangelho de Jesus Cristo, torça e ore para que a desdita dele se dê ainda aqui na Terra.  Deus pode parecer tardar em suas ações, mas jamais falha em sua Justiça.

Jamais integre o grupo imenso daqueles que desejam a pena de morte como justiça final. Você só fará a vontade do Pai Nosso se, além de perdoar, ainda orar por aquele que o prejudicou, mesmo de forma grave, pois essa é uma recomendação expressa de Jesus. Portanto, retire o arquivo de ódio de seu coração e deixe todo o resto por conta de Deus.

"Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem". Romanos 12:10

É mais importante e altamente benfazejo proceder de conformidade com a vontade do Altíssimo do que amargar desejos de ódio em seu coração, clamando por vingança, pois esse sentimento provém de Satã.  Jesus disse que quem não está com ele, está contra ele,  quem não ajunta com ele, espalha e, se você dispuser-se a segui-lo, terá de aceitá-lo junto com a sua Mensagem por inteiro e viver por ela.  Nessa  Mensagem há profusões de  exemplos de perdão total, de tolerância até para com os inimigos. Esses são aqueles que nos detestam ou aos quais detestamos. Jesus tolerou até os que o supliciaram e zombaram dele mesmo nos momentos em que era torturado. Pela mensagem do Evangelho, cujos preceitos foram coerentemente vividos por ele até o seu último instante na terra,  por mais difícil que seja, deve esforçar-se, sobremaneira, para amar e perdoar, principalmente aos que não merecem consideração alguma!  A recompensa por isso vai ser inimaginável!

A tolerância e a passividade geram paz.  A tolerância nos leva a sorrir, a cumprimentar até aos que fazem que não nos vêem e, sobretudo, a amar até aos que nos ignoram e aos que nos detestam.  Pode se bem difícil, mas devemos nos esforçar para isso.

Lembro-me de que, uma vez,  trabalhando numa empresa multinacional como vendedor externo,  tinha um jovem chefe que, apesar de ser no fundo uma pessoa honesta e de boa índole, vivia quase sempre de mau humor e, periodicamente, descarregava sua ira nos seus comandados.  Talvez agisse assim porque a empresa não ia bem.  Numa dessas crises de raiva, vendo-o lívido, até branco e com os lábios crispados, demonstrando um momentâneo ódio, naquele momento, dirigido a mim por alguma falta cometida,  calmamente, inspirado,  chamei-o  à parte e lhe disse:    “Meu amigo, irado deste modo você acaba por encurtar a sua vida em mais uma semana”.   Notei que ele ficou pensativo e percebi que, a partir daquele dia, se esforçou para não mais perder o controle emocional. Se eu tivesse discutido e me irritado com ele, teria, também, perdido uma semana de vida, segundo os médicos, e ele, por certo, mais uma.

Se estiver sob qualquer tensão, leia o Salmo 90 grego,  91 hebreu, que é um bálsamo para os aflitos.  A palavra inserida ali afirma que nenhum mal o atingirá, nenhum flagelo chegará à sua casa e, se advir uma tribulação, Deus o protegerá e o cumulará de glória,  pois agora você já conhece o seu nome!

Lembrando-nos das duas alternativas que Deus deu ao seu povo: bênção ou maldição, somos nós que atraímos as trevas da desgraça, os sofrimentos, segundo a nossa iniquidade, por nossa opção entre aquelas duas alternativas propostas por ele. Se conservarmo-nos de coração puro, fazendo a vontade do Pai, estaremos iluminados pela luz do Espírito Santo de Deus e,  certamente, as tribulações graves não nos alcançarão!  Isso é promessa divina!

“Cairão mil à tua direita, e dez mil à tua esquerda, mas tu não serás atingido!”.
Promessas do Senhor, nos Salmos, 90/91.

Se você dobrar seus joelhos toda manhã, pedindo naquele dia proteção do Senhor para si  e para os seus, e agradecer toda noite, você poderá bater seu carro, mas nada de grave; poderá envolver-se em acidentes em rodovias, causados por outros, mas seu carro não vai se incendiar, como sempre acontece; você não conseguirá embarcar num avião que vai cair, nem num trem que vai descarrilhar e por aí afora, pois você pediu por isso ao Senhor e sempre em o Nome do Senhor Jesus. Não vou comentar aqui, mas por muitas vezes fui livrado da maldade exatamente porque peço proteção ao Senhor e agradeço todas as noites. 

 “Jesus disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, porém quem não crer será condenado. Estes milagres acompanharão os que crerem: Expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas, pisarão em serpentes  e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal;  imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados”.  Marcos, 16.15 a 18.

O Jesus de hoje é exatamente o mesmo Jesus que viveu em meio ao povo da Judeia. Não  podemos vê-lo, porque não habita mais um corpo de homem, mas o seu Espírito é o mesmo que vive em nosso meio, perdoando, protegendo, consolando, realizando os mesmos prodígios. Ele sempre foi e sempre será o Senhor dos Milagres e da paz permanente!

Quanto ao pecado, dor, arrependimento,  perdão  e  glória, nessa mesma ordem, Jesus  deixou um formidável  exemplo  de como se pode sair do fracasso total para a glória, pois legou-nos esse entendimento por intermédio de uma das mais belas passagens do Evangelho. 

A  PARÁBOLA  DO  FILHO  PRÓDIGO

Um jovem, com muita saúde e com sede de aventuras,  ofendeu e magoou seu pai, nobre fazendeiro,  ao exigir prematuramente a sua parte na herança e, abandonando a família aventurou-se pelo mundo.  Foi um inconsequente, pois gastou, numa vida degradante,  uma pequena fortuna tirada do pai.  Sem sabedoria, sem experiência e sem malícia alguma para lidar com as coisas do mundo, conservou diversos “amigos e amigas”, para os quais pagava as contas, por intermédio dos quais tornou-se um devasso e, como era de se esperar, foi abandonado e rechaçado por eles quando acabou o dinheiro. E, assim, desiludido, percebeu que aquele mundo ingrato e traiçoeiro não era o sonhado por ele. Amargurado, viu-se só, completamente desamparado e, para piorar, não havia trabalho, porque se agravava uma forte recessão provocada pela seca prolongada que  espalhava  fome e miséria.

Um dia, fraco, magro, pálido, maltrapilho e com muita fome, teve de aceitar o trabalho de tratador de porcos. Não lhe davam comida, portanto, para não morrer de fome teve de comer dos restos que eram servidos aos porcos.  Se para qualquer um não é nada agradável tratar de porcos e de comer da mesma comida deles, imaginem, então, o que isso significava para um israelita.  Tradicionalmente, os israelitas têm completa aversão  aos porcos, porque, pela Lei mosaica, os porcos são considerados imundos, impuros e repugnantes,  entretanto, como  último recurso de sobrevivência, aceitou a desdita:  os porcos ou a morte por inanição.  A comida dos porcos ou a morte.  Era  a  mais  baixa condição possível de vida  para  um  israelita!

Ele estava tão perdido que a próxima perspectiva que se lhe apresentava era a morte.  Era como um náufrago perdido que estava se afogando e necessitava de uma boia salvadora!  Foi  exatamente  nessa tribulação que ele passou a curtir lembranças de sua antiga vida e de seu velho pai. Passou a cultivar belas lembranças de seu antigo lar, do qual guardava reconfortantes recordações do amor e do carinho que seu pai lhe dedicara, e a vontade de voltar invadiu-o de tal forma que, mesmo julgando não ter mais direito àquele lar como filho - porque considerava perdido esse  privilégio -, tentaria voltar na condição de um simples servo. Deseja isso porque, naquele momento, até os servos de seu pai tinham um padrão de vida muito melhor que o dele.  

Aquele pobre jovem que antes havia sido um nobre e altivo senhor, se encontrava extremamente humilhado, desonrado e atuando, obrigatoriamente, como tratador de porcos imundos.

Ele  sabia  que  estava  perdido,  e  que  a  causa  da  sua desgraça tinha sido o  pecado  praticado contra o seu  pai e, então, sobreveio o arrependimento e a humildade.   Teve consciência de que gravemente errou e, por isso, arrependeu-se acompanhando-o a humildade.  Aquele jovem de casta nobre, antes altivo, orgulhoso, propunha-se a ser tratado como um servo na mesma casa em que fora um nobre!  O sofrimento, que o caso dele era uma bênção, havia quebrado o orgulho, a rebeldia e a arrogância dele.    E, desse modo, esperançoso, voltou à casa de seu pai: 

 “Pai, pequei contra o céu e contra ti e já não sou digno de ser chamado  teu filho”.  Parábola de Jesus, em Lucas,   15.21.

Mas o pai que o amava muito e que sempre esteve a esperá-lo - pois todas as tardes ficava a olhar a estrada até o horizonte, na esperança de vê-lo voltar -, condoído por seu deplorável estado, veio ao seu encontro, abraçou-o, beijou-o e reconduziu-o à sua antiga casa.  Depois, com grande alegria e com muito júbilo, promoveu uma festa para comemorar o retorno de seu filho que estava perdido!

Na presente humildade do filho, antes aventureiro orgulhoso, em sua aflição ele procurou seu pai apenas para ser um dos seus criados, mas esse trocou seus farrapos por vestes nobres, colocou-lhe um anel de nobre em seu dedo, o que representou uma nova aliança para com ele. Seu filho havia desonrado o seu lar, mas como voltara um homem novo,  tudo foi esquecido, pois, pelo grande amor de seu pai, de mendigo foi reconduzido à posição de nobre!  Pela bondade do pai tudo acabou em festa!

O outro filho, ao voltar do trabalho, protestou contra aquela festa que se destinava ao seu insensato irmão, pois esse havia gastado uma parte dos bens de seu pai nas farras mundanas;  entretanto, seu pai  acalmou-o, dizendo:

“Filho, tu estás sempre comigo,  e tudo o que é meu é teu; convinha, porém, fazermos uma festa, pois este teu irmão estava morto e reviveu!  Tinha-se perdido e foi achado”.

Por que o pai acolheu aquele filho desviado com tanta alegria?  Rejubilou-se porque seu filho havia voltado ao lar e alegrou-se mais ainda porque sabia que ele havia aprendido uma grande lição de vida: arrependera-se verdadeiramente e que a humildade o acompanhava. Por não levar em conta os conselhos de seu pai, levara uma dolorosa lição do mundo; foi temperado pelo sofrimento, e isso fez dele um novo homem. Estava apagada a sua culpa.  Conforme a Bíblia, há festa no céu quando um pecador se arrepende de seus pecados e procura, humildemente, o Pai.

“O Senhor não está sempre a repreender; nem eterno é o seu ressentimento.  Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos castiga em proporção das nossas faltas”. Revelações do Espírito Santo de Deus, nos Salmos”,  102 grego,   103, hebreu. 

Jesus deixou bem claro, na Parábola do Filho Pródigo, que o sofrimento  é o chamado de   Deus,  é o aceno dele a você!  Realmente, se visarmos a promessa dos céus, concluímos, sabiamente, que o sofrimento é uma bênção de Deus!  Não importa quem seja você, se estiver amargando qualquer tribulação tenha em conta que, por sua imensa bondade, o Senhor Deus está lhe estendendo a mão, particularmente, agora. Ele quer terminar com o seu sofrimento e fazer de você um vencedor.   Ah!  Se você pudesse tomar conhecimento da importância que ele lhe dedica!  Por certo, aceitaria a sua mão estendida, mesmo que se encontre em deplorável estado espiritual. 

O filho pródigo, até por ignorância, havia abandonado o campo de ação das bênçãos do para aventurar-se num mundo incerto pelo qual foi levado a afundar-se nos estágios mais depravados do pecado, e essa condição foi levado à degradação pessoal.  Por bom tempo, enquanto aproveitava o que o dinheiro podia comprar, não sentiu falta do lar e da proteção paterna, mas quando acabou aquele dinheiro que viera de seu próprio pai, de repente, viu-se só e desamparado e foi tomado pelo desespero. De rico e nobre, havia se tornado um desonrado farrapo humano. Nesse estado,  teve de amargar um tempo de maldição.

Considerando-se, ainda, a Parábola do Filho Pródigo, da mesma forma que o pai ficava todas as tardes a olhar a estrada que conduzia à fazenda esperando ver o retorno daquele filho perdido, creia que Deus aguarda o seu retorno, a sua conversão com abraços e beijos de Pai amoroso.  Se você tiver se arrependido verdadeiramente de seus pecados, o Senhor guarda para você, se quiser,  as sandálias, o anel e a túnica  do filho pródigo. São vestimentas de um príncipe, espiritualmente falando, porque se Jesus,  Filho de Deus e Rei do Universo, claramente declarou ser seu irmão, então, naturalmente, você, que mantém um verdadeiro comprometimento com os preceitos evangélicos, é um legítimo príncipe, não importa a sua condição social, o seu problema, a sua raça, a sua idade ou a sua aparência física!  Portanto, receba o anel da Aliança de Deus, destinada a você também, e honre essa Aliança!

“Todo aquele que faz a vontade do Pai é meu irmão”.   Jesus, em Mateus,  12.47. 

 “... e achareis o repouso para vossas almas, porque  meu jugo é suave e meu peso é leve”.

“Enxugará toda  lágrima de seus olhos, e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição”.
 Promessas do Senhor Deus, no Apocalipse,   21.4.

O Senhor de Abraão legou-nos vários exemplos de como perdoa qualquer um que se arrepende verdadeiramente.  As Sagradas Escrituras registram várias passagens que narram como grandes pecadores foram perdoados, depois de sincero arrependimento.  Um deles foi Davi, um protegido de Deus,  o brilhante rei hebreu,  que também caiu em tentação.  Conforme o profeta Natã, mesmo que Davi pudesse contar com os favores de inúmeras damas da corte foi tomado por uma insensata paixão carnal,  pois se tratava de uma mulher casada.  Pela prerrogativa do poder e pela longa ausência do marido da bela Betsabé, foi fácil para Davi praticar o adultério com ela, não só por uma vez.  Colocando-se como rei e juiz, em nome da paixão carnal, Davi, traindo a seu Deus, tramou a morte de Urias, seu oficial, um homem nobre e dedicado a ele. 

Vejamos quantos pecados podem ser praticados por consequência de um só: por decorrência de uma paixão, Davi acabou cometendo adultério e para alimentar essa paixão, agravou, por várias vezes, a Lei de Deus pela destruição da família dela, pela mentira, por assassinato, pela traição, pelo despotismo, pela impiedade e ingratidão porque Urias, além de fiel oficial combatente, era um homem justo, fiel e bom. Além de tudo isso, ainda houve o pecado por induzir outros a erro grave, tanto daquele general que, por orientação de Davi, mandou o marido de Betsabé para a linha de frente para que morresse, quanto da própria Betsabé, porque era sua súdita e tinha domínio sobre ela. Além disso tudo, Davi e Betsabé pecaram gravemente por trama e mentira ao tentar atribuir a Urias a gravidez dela. Curiosamente, hoje, aquele ato se chamaria formação de quadrilha e assassinato planejado e executado por motivos passionais. 

Após a visita do profeta Natã, portador da palavra do Senhor, que além de estar ali para acusá-lo do grave crime que o  havia afastado  dele, era também portador de uma profecia trágica: o seu filho com Betsabé adoeceria e morreria!  E assim aconteceu.  O Senhor Deus de Abraão chamava Davi para si pelo sofrimento, para que houvesse o arrependimento. Davi, reconhecendo o seu grande erro, o seu gravíssimo crime, rasgou as suas vestes, lançou-se ao chão  (por escabelo a seus pés),  e chorou por vários dias de dor pela morte do filho e de arrependimento por causa do seu terrível  pecado.  O Senhor o havia cumulado de glória e poder, mas um desejo insensato levou-o a pecar gravemente.   Pela glória e bênção de Deus, de humilde pastor Davi chegou a rei de seu povo, mas, insensatamente, o havia traído.

“Senhor, aspergi-me com um ramo de hissope, e ficarei puro, lavai-me Senhor  e ficarei branco como a neve”.     Lamentações de Davi, nos Salmos,   50.9  grego,   51  hebreu. O sofrimento de Davi serviu para aproximá-lo novamente do Senhor.

O Senhor sempre perdoa os verdadeiros arrependidos e, na sua bondade, além de perdoar a Davi, premiou-o ao concedeu-lhe outro filho com Betsabé. Esse homem, chamado Salomão,  tornar-se-ia o rei mais sábio e abastado de todos os tempos, o seu reinado seria de paz e, para fechar a bênção com chave de ouro, confirmou que, de sua linhagem, haveria de nascer o Messias.   Davi foi perdoado porque, com humildade, prostrou-se ao chão e, antes, despiu-se de suas vestes reais e vestiu-se de sacos - símbolo da humildade -, profundamente arrependido e desolado por ter ofendido ao Senhor Deus de Abraão, que a tudo lhe havia concedido, gratuitamente.

“Humilhai-vos  na presença do Senhor, e ele vos exaltará”.

O ímpio é progressivamente tomado por demônios e, por esse motivo, produz barbaridades cada vez mais agravadas.  O ímpio preocupa-se somente consigo mesmo, ofende e agride o próximo e tem prazer maléfico nisso. Quanto mais males consegue espalhar, mais o seu coração fica endurecido e, tomado pelo demônio,  passará a odiar até aqueles que se prestam a salvá-lo da morte definitiva e, por isso, conservar-se-á afastado de Deus.  Porém, quando algum desses, por qualquer motivo, consegue receber a graça do verdadeiro arrependimento - quase sempre resultado de sofrimentos, tal como o caso de Davi -, sai do círculo de domínio de Satã e passa a pertencer ao rebanho do Bom Pastor, há festa entre os anjos do céu. A partir de seu arrependimento, passará a proceder completamente diferente das suas ações  anteriores.  De agente de Satã, passará a ser agente das causas de Deus e será invadido pelo sentimento cristão que tem por norma agir por amor ao semelhante.     

Quando um grande pecador é tomado pelo verdadeiro arrependimento e passa a viver a plenitude da palavra do Senhor, obterá muito mais merecimentos espirituais do que outro que sempre se achou um religioso, que foi um assíduo frequentador do templo, mas que nunca viveu verdadeiramente a palavra e, por isso, conservou-se na condição de um permanente cristão morno.  Enquanto aquele pecador arrependido sai da condição de frio para a condição de cristão quente, o outro, morno, por estar constantemente a enganar-se, apenas vegeta. Nas Escrituras, Deus abomina o cristão morno.

“Conheço as tuas obras: não és frio nem quente!  Oxalá fosses frio ou quente! Mas como és morno, nem frio, nem quente, eu te vomitarei de minha boca!” ·           Justiça do Senhor, no Apocalipse,  3.15.

Há uma ótima fábula, na qual Deus pediu a um anjo que lhe trouxesse, da Terra, a coisa que julgasse mais importante.  Depois de várias tentativas, o anjo finalmente acertou:  trouxe lágrimas de arrependimento de um pecador!

 “Digo-vos, haverá mais júbilo no céu por um só pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos, porque eles não necessitam de arrependimento”.      Revelações do Senhor, em Lucas, 15.7, revelando, também, a particular importância de cada um perante Deus, tanto do justo quanto do pecador..

Repetindo: é pelo sofrimento que Deus  o chama,  portanto, se está se defrontando com um problema grave,  não importa qual seja; se está imobilizado numa cama ou numa cadeira de rodas; se está angustiado, desesperado;  se está com uma doença considerada incurável para a medicina; se está amargando um desemprego prolongado; se está necessitado; se está com outros tipos de problemas graves; se está preso por cadeias físicas ou vivendo uma vida degradante, mesmo  que tenha decaído tanto, a ponto de “morar” na rua,  por mais paradoxal e incompreensível que possa parecer, pode ter a certeza de que você é um felizardo.  Mas para que receba os frutos disso, é necessário que tenha plena consciência de que isso é um chamado de Deus Pai, especialmente a você, para que aceite a Jesus, o Filho, em seu coração!

Alguns, infelizmente, não compreendem isso e ao defrontarem com graves problemas, sem estrutura espiritual acabam por tentarem resolver os problemas dando cabo de sua vida.  Orientando-nos pelas Escrituras, perante Deus, concluímos que essa é a pior das alternativas, pois na maioria dos casos, além de matar-se poder trazer vários tipos de problemas aos familiares.  "Resolveu" seu caso, mas causou sofrimentos em outros. Pura Covardia.

Se você se encontra angustiado, reaja  meu  irmão!  Se o Senhor se manifesta a você pela tribulação, pode ter a certeza de que esse é o único modo de chamar a sua atenção para que não amargue um mal extremamente pior, e em tempo muito maior.  Deus o ama e quer salvá-lo!   Assim ele fala consigo e está permanentemente pronto para ouvi-lo!   Em hipótese alguma desperdice essa chance provinda diretamente do Espírito Santo de Deus, oferecida a você para que se reconcilie com ele!   A sua dor é o despertador da vida,  acorde!  Para seu bem, é importantíssimo que entenda isso! 

Pare, agora, e faça um meticuloso exame de consciência e questione todos os seus procedimentos até hoje, por toda a sua vida!  O Evangelho de Jesus é a melhor diretriz que pode nortear um profundo exame de consciência!  Por isso, é absolutamente necessário que faça por conhecê-lo inteiramente! Foi o Senhor Deus quem disse: 

“Eu repreendo e castigo àqueles a quem amo.  Reanima, pois, o teu zelo, e arrepende-te”.    Advertência  do  Senhor  Deus, em  Apocalipse,   3.19.

Assim como na Parábola do Filho Pródigo, o Senhor Deus Pai pode substituir  a dor, a sua desdita seja qual for,  pela glória, pois ele detém o Poder Infinito,  a tudo pode e tudo sabe.   Não foi ele quem criou os céus e a Terra?  A Terra, mesmo sendo gigantesca em sua dimensão está para o Universo menos que um  grão de areia está para a praia.  

Mesmo com a incrível grandiosidade das realizações do Criador, existem alguns que contestam a existência de Deus,  todavia, a maioria desses insensatos materialistas se curva perante ele quando percebe a morte se aproximar, quando consegue  ter essa oportunidade. O famoso Voltaire, um inteligente e sábio do mundo, era um homem que vivia preocupado apenas com as coisas materiais e ironizava as espirituais, no entanto, na hora da morte clamou pela presença de um padre católico, a única opção na época. Seus amigos, julgando isso ridículo, também incrédulos, não o atenderam.

Se passarmos ao plano do Universo infinito, cada nova galáxia descoberta vem confirmar, ainda mais, o imenso poder do Criador!  Bem disse um general  que, nas trincheiras de guerra, no front - a um passo da eternidade -, não existem ateus. 

 “Senhor, vossos feitos são tão extraordinários que, mesmo a nossa mente privilegiadíssima em imaginação infinita, nem por imaginação, conseguimos alcançar  a real e  efetiva  obra de vossas mãos”.

Numa empresa de grande porte, dificilmente um pequeno operário poderá dirigir uma só palavra ao presidente da empresa, e vice-versa, porque aquele se posiciona num plano bem superior, no qual, se fosse possível alcançá-lo, teria antes de convencer diretores, assessores, gerentes e chefes.  Se tudo isso fosse viável, ainda assim, haveria a inconveniência de ter de aguardar um espaço na agenda do presidente.  Além disso, embora se dispusesse a atender o humilde operário, e mesmo que esse fosse um funcionário exemplar, poderia, facilmente, dizer-lhe não.  No entanto, no caso do Presidente absoluto de todo o Universo, o Senhor dos senhores, acontece exatamente o contrário: ouve-o imediatamente; não necessita de assessores ou intermediários; nunca diz não aos que se comprometem verdadeiramente com os seus preceitos e declarou, taxativamente, conforme Mateus 5, e dá provas disso frequentemente, que prefere atender os pequenos, os humildes de coração, os simples e os arrependidos e os atende no lugar em que estão.

O Senhor renega os estados pecaminosos, arrogantes,  orgulhosos e exibicionistas de uma parte dos homens. Mas, na sua bondade que transcendente -, pois pelo Salmo 103, hebreu,  revela que não nos trata segundo os nossos pecados -, sempre concede uma chance real a esses, pois permite que o demônio os agrida com diversos tipos de tribulações para quebrar o seu sentido de superioridade sobre os outros, também seus filhos.  Por isso, como disse, se estiver amargando a dor de uma grande tribulação, saiba que se trata de uma importantíssima chance de felicidade eterna concedida por Deus, dirigida  especialmente a você!  Não passe por isso sem proveito algum!

“Hei de livrá-lo e o cobrirei de glória”.  Salmo 91-91

Tenho conhecimento de três dignos pastores evangélicos que agora  vivem tendo em vista o amor ao próximo, contudo, antes, eram bandidos assaltantes, sequestradores e assassinos.  Foi justamente na angústia dos  grilhões da prisão que,  ao receberem uma Bíblia e ao estudá-la, cada um a seu tempo, passaram a reconsiderar a sua existência e aproveitaram a boia que o Senhor lhes jogava.  Pela graça do Espírito Santo de Deus se arrependeram inteiramente de seus pecados e se converteram ao real sentimento cristão.  Depois, querendo, de alguma maneira, repassar a revelação que obtiveram pela graça de Deus, tornaram-se difusores do Evangelho. 

Além do ambiente pesado das prisões, também os velórios, os cemitérios e os hospitais são lugares nos quais nos vem a lembrança forte da necessidade de reconsiderarmos a nossa existência. 

“Melhor é ir para a casa onde há luto do que para a casa onde há banquete. Porque é ali que se vê aparecer o fim de todo homem, e os vivos nele refletem”. Eclesiastes, 7.2.

Quando um homem (uma mulher) procura um emprego, dificilmente será contratado se for um ex-presidiário, porque o empregador estará a duvidar de que esteja realmente regenerado, pois não pode penetrar em seus pensamentos.  Com Deus, é diferente, ele perscruta o mais íntimo pensamento e sabe quando o arrependimento é autêntico. Sendo assim, elege e premia o verdadeiro arrependido por mais grave que possa ter sido o seu crime.

Conforme a Bíblia, o Senhor não poderá perdoá-lo se não se arrepender verdadeiramente de seus pecados.  O próprio Cristo ensinou-nos a dirigirmo-nos diretamente ao Pai, na procura do perdão, na oração mais importante da Bíblia: “Pai, perdoai-nos as nossas dívidas na mesma medida que perdoamos aos nossos devedores”.

Embora seja difícil perceber -  porque normalmente somos impelidos a dar maior importância ao visível -, o Senhor do Universo se preocupa, particularmente, com  você. Ele quer que você seja feliz, também, na Terra. Na sua magnanimidade o Senhor quer e pode atendê-lo se quiser, mas para isso tornar-se possível é necessário que creia incondicionalmente no poder dele e aceito seu chamado.   Ele aguarda a todo o momento que o procure, que o busque, porque,  por seus desígnios insondáveis, criou-nos com a autonomia de escolha.  Portanto, Deus só atende a quem o buscar carregado de arrependimento,  de humildade e com o coração dos simples. Orgulho, soberba e arrogância  não combinam com temor a Deus, assim ele rechaça quem os pratica.

“Em verdade vos declaro: Se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no reino dos céus”
Revelações de Jesus, em Mateus, 18.3. Revelando que as crianças, não só são puras, inocentes, passivas, sem julgamento, mas elas são, também, sempre dependentes dos adultos e, por isso, os que querem salvar-se devem ser sempre dependentes de Jesus.

A Parábola do Filho Pródigo nos deixa mais uma produtiva lição: mesmo amando muito o seu orgulhoso e rebelde filho, o pai não foi atrás dele, mas aguardou, pacientemente, que ele aprendesse apanhando do mundo. Esperou que seu filho crescesse, interiormente, com seus próprios erros e tribulações e voltasse dotado de sabedoria e com o coração dos simples.

 Por conhecer os nossos pensamentos Deus conhece o arrependimento sincero,  pois o nosso cérebro, infinito em imaginação, foi criado, também, para manter uma permanente ligação  com  ele, porque é exatamente da nossa mente carregada de fé, daquela fé que produz a certeza de que  já conseguiu, que captamos o poder de Deus reservado aos homens de boa vontade.  Essa promessa está registrada em todos os livros das Sagradas Escrituras, principalmente na renovação da sua Aliança, agora destinada a todos os povos:  Jesus Cristo!

“... Aquele que sonda os rins e o coração”.   
Preceitos do Senhor, no livro de Apocalipse,  2.23.

“Aquele que crê em mim, fará as obras que eu faço...”.

“Se tiverdes fé como um grão de mostarda... nada vos será impossível”.    
       
O arrependimento verdadeiro induz à ação. Por exemplo: se alguém cometeu crimes contra seus semelhantes, em graus graves, irreversíveis, irreparáveis,  porém, depois convertido, verdadeiramente arrependido, procura buscar a Deus. Ao aproximar-se dele, adquirirá a sabedoria que fará com que o arrependido, completamente impotente para reparar os seus erros anteriores,  passe a exercer qualquer tipo de trabalho voltado para o bem de qualquer próximo necessitado, de comunidades carentes ou como voluntário em grupos de dedicação filantrópica. 

O verdadeiro arrependido, por seu avivamento espiritual emergente, sentirá a necessidade de compensar, de alguma forma, a sua anterior vida predatória.  Naturalmente, notará que será necessário doar-se, de alguma forma, por amor ao seu semelhante, porque só assim se sentirá reconfortado verdadeiramente.

  Agrediu os seus irmãos, no entanto, profundamente arrependido, naturalmente sente que o simples ato de arrepender-se não é insuficiente e quer mais. Se antes prejudicou e destruiu, agora quer produzir; quer compensar os seus crimes de alguma maneira. Sentirá que somente as orações e votos a Deus serão procedimentos incompletos e, se ainda tem tempo, saberá aproveitá-lo, ao máximo, para enriquecer, ainda mais, o seu espírito. 

Sua emergente sabedoria o fará concluir que é muito cômodo limitar-se apenas a pedir perdão e a frequentar templos.   Pelo estudo da palavra saberá que Deus o perdoou, e a sabedoria que adquirirá, na busca a ele, fará que responda ao  seu amor,  ao seu perdão, da forma mais concreta e produtiva:  agindo, de alguma forma, por amor ao semelhante.  Só assim estará efetivamente demonstrando o seu amor ao Pai, conforme está claro em sua palavra,  meticulosamente explicitada em Mateus 25.31 a 40.  

“Por que estás tão irado?  Por que estás tão abatido?  Se praticares o bem, sem dúvida alguma poderás reabilitar-te, mas se procederes ao mal, o pecado (o demônio) estará  à tua porta, espreitando-te, mas tu deverás dominá-lo”.   Primeira advertência do Senhor, em Gênesis,  4.6   (que, infelizmente, não foi acatada por Caim).

O perdão instantâneo está claramente revelado em Lucas 23.40:  dois malfeitores estavam sendo imolados ao lado de Jesus.  Cristo, o Justo, sofria pelo peso de todos os pecados do mundo, mas aqueles dois sofriam por causa de seus crimes. Estavam em desgraça.  Um deles,  não crendo na divindade de Jesus de Nazaré, dirigiu-se a ele de forma zombeteira:  “Se és mesmo o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós”, entretanto, o outro, demonstrando humildade, reconheceu a Jesus como o Messias de Deus, e é certo que em sua presença arrependeu-se de sua vida pecaminosa.  Graças a isso foi perdoado, porquanto o Filho de Deus prometeu:

 “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso”.

O perdão foi instantâneo. Deus apagou toda uma vida de pecados cometidos pelo malfeitor, apenas num momento, nos instantes de fé e de sincero arrependimento! O outro bandido, também crucificado ao lado de Jesus, teve o mesmo ensejo de ganhar a promessa futura do céu, todavia não o aproveitou e, nesse momento, lançou fora a grande e única chance de uma eternidade feliz!   Segundo II Tessalonicenses os dois ladrões estão dormindo, aguardando a Ressurreição, mas somente um deles alcançará o Reino de Deus no Grande Dia da Volta de Jesus.




Infelizmente, muitos passam pelo sofrimento, sem tirar nenhum proveito dele. Se você está sofrendo, lembre-se de que agora tem as mesmas chances de salvação que teve aquele segundo bandido crucificado ao lado de Jesus, que também viveu a sua oportunidade real exatamente durante o sofrimento, mas pela sua incredulidade, pela sua ignorância, pelo orgulho a deixou passar em branco.  De coração endurecido, cheio de rebeldia e rancor, o malfeitor não pôde reconhecer a mão de Deus, estendida  também a ele, mesmo estando bem ao seu lado. Portanto, não incida no mesmo erro, e aproveite essa grande chance provinda diretamente do mesmo Deus que também lhe estende as mãos, oferecendo-lhe, gratuitamente, a sua bênção tentando livrá-lo dos grilhões nefastos da maldição!

 “Eu vos dou a minha paz”. 

O arrependimento é a resposta ao chamado de Deus que premia aquele que lastima até desesperadamente não poder retornar ao passado com a consciência cristã que adquiriu pela graça de Deus para não repetir os mesmos desatinos que praticou. O verdadeiro arrependimento é aquele que dá, ao arrependido, a certeza de que jamais voltará a infringir a Lei de Deus.  A esse, Deus concederá a paz, a sua paz, a verdadeira paz que todos procuram, mas, infelizmente, poucos conseguem  tomar  posse dela, porque desconhecem a fórmula para tal  privilégio. 

A  plena paz e a felicidade perene são privilégios gratuitos concedidos pelo Espírito Santo de Deus àqueles que mantêm um estreito comprometimento com os seus preceitos, contudo, muitos tentam buscar alegria, felicidade e paz nas circunstâncias mundanas.  Procuram a paz nas conquistas materiais, nas drogas, nas paixões, no sexo, nos jogos de azar, nos horóscopos, nas astrologias, nos videntes, nos gnomos, nas cartas, nos búzios, nos tarôs, nas simpatias, nas pirâmides, nos bibelôs, elefantes ou corujas; nas yogas, na macumbaria, nos terreiros da umbanda, nas iemanjás, nas benzedeiras, nos gurus, nos enganadores bruxos e bruxas da TV e do rádio. Tentam buscar a paz, também, nas almas do outro mundo; nas “interações” entre mortos e vivos. 

Tentam, também, buscar a felicidade nos homens, nas mulheres, no dinheiro, no poder, nos ídolos humanos; nas filosofias da Nova  Era, nas mesas brancas e nas seitas estranhas à Bíblia.  Mas com tudo isso não conseguem encontrar a verdadeira paz, porque essa provém de Deus, e ele abomina tais coisas:

“...Não se ligue o homem à adivinhação,  à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo ou à evocação dos mortos”.   Advertência do Senhor Deus, em Deuteronômio,  18.10, que nos revela a repulsa de Deus aos que invocam espíritos de pessoas mortas. Mediante a revelação acima, é fácil concluir que Deus se refere a qualquer pessoa morta, excetuando-se, exclusivamente, é claro, Jesus Cristo por sua divindade. Deus pretende e merece ser o único Espírito a ser invocado.

Em Atos dos Apóstolos, 16.16 a 19, está claramente caracterizado que adivinhação é coisa de demônios.

Para merecer as bênçãos do Senhor é necessário que você se reconcilie com qualquer pessoa à qual tenha ofendido, por mais penosa que possa ser essa ação.  Um consciente pedido de perdão a um semelhante, por qualquer rusga anterior, demonstrará, no mínimo, a humildade que antes não possuía, além da sabedoria. Peça perdão ao seu semelhante e, caso não o receba, de acordo com as Escrituras a sua parte já terá sido cumprida. Na própria oração que Jesus nos ensinou há um forte apelo ao perdão:

 “Perdoai as nossas dívidas na mesma medida que perdoamos os nossos devedores”.




Ore constantemente e jejue de vez em quando.  Leia as Sagradas Escrituras  (estudando, refletindo, meditando, raciocinando o conteúdo por inteiro de um texto) , principalmente os livros do Evangelho e, assim, descobrirá imensos tesouros que enriquecerão sobremaneira a sua vida.  Sobretudo, pratique os ensinamentos de Jesus, porque as palavras dele são as diretrizes da salvação que vêm, pela Bíblia, direto do Espírito Santo de Deus, a você!  Pratique os preceitos contidos nas Escrituras, principalmente os do Evangelho, e passará a viver uma paz jamais sonhada - eu e muitos somos testemunhas disso -  e nenhum mal o atingirá novamente.  Contudo, se algum mal o atingir, Deus o livrará, pois são dele as promessas:

 “...Pois que se uniu a mim eu o livrarei,
E o protegerei, pois conhece o meu nome.
Quando me invocar, eu o atenderei,
Hei de livrá-lo e o cobrirei de glória...”.   Promessas do Senhor Deus, nos Salmos,  90/91

As últimas palavras de Jesus na Terra traduzem uma promessa que se tornou um legado imensurável: 

Estes milagres acompanharão os que crerem: Expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas, pisarão em serpentes  e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal;  imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados”. Revelações  do Espírito Santo de Deus, pelas palavras de Jesus, em Marcos, 16.15.

 “Permiti,  Senhor de bondade, que eu volte na condição de vosso servo mais humilde.  Acolhei-me com vossa bondade e serei o vosso servo mais dedicado!”. 

Se você é um cristão católico, um cristão ortodoxo ou um cristão evangélico que vai à igreja aos sábados ou aos domingos mais pela obrigação do comparecimento semanal ao templo do que pela sincera vontade de estar numa reunião na qual Deus disse estar sempre presente, está tentando enganar-se acreditando que honra a Deus o suficiente. Na verdade, você se encontra em cima do muro de onde, temerariamente, poderá pender e cair para o lado de Satanás.  Saia de cima do muro. Chegou a hora de renascer em Cristo antes que seja tarde. Ser cristão fiel é viver o cristianismo em todas as horas do dia em que o cristão estiver acordado.

“... Renunciai à vida passada, despojai-vos do  homem velho e revesti-vos do homem novo,  criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade”.   Preceitos do Senhor, em   Efésios, 4.22.     

 “Depois, Jesus começou a censurar as cidades  onde tinha feito grande número de milagres, por terem se recusado a arrepender-se:  “... No dia do Juízo haverá menos rigor para Sodoma do que para ti”.     Preceitos  de Jesus,  em   Mateus,  11.20.

O  povo dessa cidade viu a manifestação da divindade de Jesus prodigalizada por seus milagres e, mesmo assim, não creu nem se arrependeu, portanto, ele disse que terá de ser mais castigado do que os povos de Sodoma.  Sodoma, Gomorra, os povoados próximos e os seus habitantes haviam sido aniquilados por Deus, pelo fogo.  Conforme Mateus, 11.20, aquele que renegar a Jesus Cristo após tê-lo conhecido,  estará desprezando uma dádiva do Espírito Santo de Deus e,  assim, por seu pecado, amargará, eternamente, o inferno!  

“Conserva o que tens, para que ninguém tire a tua coroa”. 
Advertência do Senhor Deus, no Apocalipse,  3.11.

“Se crerdes, vereis a glória de Deus!”.   Maravilhas de Jesus,  em  João,  11.40.

Waldecy Antonio Simões.    walasi@.uol.com.br

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